Serei breve.
Após o rompimento da cunha ascendente na última
segunda-feira, o IBOV disparou 8% na semana.
Comentei no último post que o caminho estava livre para os
98 / 100 mil pontos (esses números sempre são aproximados).
Na última sexta-feira, o índice atingiu 97.300 mil pontos e
recuou, fechando a semana próximo de 95 mil pontos.
Tanto o IBOV como os principais ativos que compõem o índice mostraram
sinais clássicos de topo. E isso indica uma provável correção no curto prazo.
Acredito que o mais provável é uma correção até a faixa dos 85
a 90 mil pontos para o IBOV renovar o fôlego e buscar novos patamares.
A continuidade da alta na próxima semana é possível,
especialmente se as bolsas americanas continuarem em forte alta, mas claramente
o ímpeto de alta do IBOV perdeu momentum.
Em minha opinião é hora de colocar os lucros no bolso. Pelo
menos de forma parcial.
Por último, uma curiosidade gráfica: na última sexta-feira o
IBOV recuperou 61.2% do movimento de queda do ano, uma faixa muito importante
de Fibonacci. Grosso modo, essa “barreira” se superada de forma definitiva
sugere que os preços devem voltar ao topo anterior – 120 mil pontos (no médio
prazo). Todavia, se não rompida, os preços podem fazer uma nova e longa onda de
queda.