sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Livro: Índice Bovespa Futuro - Opere sem segredo



Prezados leitores,

Já está disponível no site da Amazon o meu novo livro sobre o Mercado Futuro. A seguir, a sinopse e o link do livro:

Índice Bovespa Futuro - Opere sem segredo
Neste livro você encontrará um guia completo para a compra e venda de minicontratos do IBOV Futuro, numa linguagem simples e didática. Aprenda a proteger sua carteira de ações (hedge) em momentos de crises, usando esta poderosa ferramenta. Conheça também diversas estratégias (setups) para potencializar seus ganhos na Bolsa de Valores.

http://www.amazon.com.br/%C3%8Dndice-Bovespa-Futuro-Opere-segredo-ebook/dp/B00P8E19L2/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1416340894&sr=8-1&keywords=bovespa+futuro

** Indico o livro apenas para os pequenos investidores que já têm algum conhecimento sobre o mercado de ações.

MJR

domingo, 16 de novembro de 2014

Dilma, xeque-mate!



A situação político-econômica do Brasil é calamitosa. A Presidente está diante de um “xeque-mate” quase irreversível: fogo amigo dos aliados no Congresso Nacional e dentro do próprio Governo Federal, oposição inflada pelos 51 milhões de votos, inflação em 6,5%, PIB abaixo de 0,3%, dólar a 2,60 reais, déficit primário nas contas públicas, queda na arrecadação de impostos federais, desindustrialização, criação de empregos em baixa e protestos em ebulição no Estado mais rico do país. E o pior: nenhuma perspectiva de melhora destes sinais para 2015. Tudo isso já complicava a vida da Presidente eleita, entretanto, agora temos um combustível extra: os desdobramentos da operação Lava Jato da Polícia Federal. A operação parece que veio com tudo para desmascarar o maior esquema de corrupção do país. Vai sobrar para muita gente importante. A prisão de executivos de primeira linha na última sexta-feira é o prenúncio de que muitos políticos importantes do Planalto e do Congresso Nacional devem estar envolvidos na sangria da maior empresa brasileira, a Petrobrás: aguardemos os próximos passos da Polícia Federal.

Para ganhar tempo e confiança, a Presidente Dilma tem apenas uma jogada a fazer. Talvez a última, antes de um xeque-mate, irreversível. Nomear com urgência uma equipe econômica que transmita confiança imediata ao mercado financeiro, aos empresários e à população produtiva deste país. Não há outro caminho. A demora em anunciar a equipe econômica somente agravará a situação caótica do Brasil e a da própria Presidente. Até os aliados mais próximos já estão incomodados com a situação, incluindo o Ex-Presidente Lula. A nomeação de um nome fraco para a Fazenda pode ser o estopim para uma crise institucional poucas vezes vista neste país. A última foi no começo da década de 90, e deu no que deu. A decisão está nas mãos da Presidente: controlar o fogo, mesmo que temporariamente, ou colocar mais lenha na fogueira. Qual será a decisão da Presidente? Reconhecer o fracasso da atual matriz econômica e corrigir os erros, ou persistir na teimosia?

MJR

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O que esperar da Bovespa nas últimas semanas de 2014?



Passadas duas semanas após o resultado final das eleições, já podemos prever os caminhos mais prováveis para o IBOV neste “restinho” de ano. É óbvio que a trajetória da bolsa será conduzida pelas ações do Governo reeleito. Por enquanto não sabemos se teremos “mais do mesmo”, ou se assistiremos ao início de uma mudança da atual política econômica. Do ponto de vista de análise técnica vejo três cenários possíveis:

Cenário de alta:
o IBOV pode estar acionando um pivot de alta no gráfico diário e, melhor, se respeitar a mínima da última semana (52.200 mil pontos) podemos montar uma importante figura de reversão de tendência, o “OCO invertido”. Qual o objetivo? 62 mil pontos. Uma valorização de 20%. Nada mal em dois meses.

Cenário de baixa:
o IBOV perderia os suportes imediatos nas próximas semanas, em 52 e 51 mil pontos, e depois buscaria os fundos mais importantes em 48 e 44 mil pontos, este último um fortíssimo suporte. Assim, teríamos uma queda de 20%.

Cenário indefinido:
o IBOV “ciscaria” entre os 50 e os 58 mil pontos.

Qual o cenário mais provável? É difícil afirmar categoricamente. A tendência atual do IBOV é de baixa (gráfico diário – curto prazo) e o mais provável seria a busca dos fundos referidos, entretanto, se nas próximas duas semanas o IBOV não perder os 51 mil pontos e superar os 55 mil, provavelmente buscará o patamar dos 62 mil pontos até o final do ano. Deste modo, fique muito atento ao rompimento dos pontos-chaves nas próximas semanas: 51 e 55 mil pontos!

E o próximo ano? Independente dos cenários acima comentados, 2015 será um ano muito complicado para o mercado de renda variável, a não ser que o Governo Federal comece a fazer a parte dele. Aguardemos...