Resolvi escrever a newsletter de abril antes do fim de março.
E por um
motivo simples: acredito que o IBOV está próximo do fim da correção, que começou
em meados de janeiro (11/01/21), e da retomada do movimento de alta.
Graficamente, as periodicidades semanal, diária e 60 minutos indicam esse caminho como o mais provável. O IBOV fechou a semana em 114.780 pontos. Veja os gráficos diário e semanal, respectivamente:
O
primeiro passo (e obrigatório) é romper de maneira categórica a faixa dos
116.700 pontos e, por conseguinte, romper a linha de tendência de baixa.
O segundo
passo é romper a faixa dos 120.780 pontos e, o terceiro, ultrapassar o topo
histórico em 125 mil pontos.
Mas isso não
ocorrerá da noite para o dia.
E se a
faixa dos 116.700 pontos não for rompida? Daí, poderemos recuar e buscar os suportes citados no
post anterior (suporte principal em 105 mil pontos). Apesar de menos provável,
essa possibilidade é real.
O cenário
externo pode ajudar ou atrapalhar a “vida” do IBOV. Por isso, fique muito atento nos
movimentos por lá.
Por
último, cito outros aspectos que também sugerem que o movimento do IBOV é pra
cima:
Acredito que
estamos muito próximos do pico da segunda onda da Covid-19 no Brasil – uma
tragédia sanitária sem precedentes.
A vacinação
começa a ganhar corpo no Brasil: ontem, 25/3, quase 700 mil pessoas foram vacinadas
num único dia.
Nos países aonde
a vacinação acelerou (EUA, Reino Unido e Israel), os índices de mortalidade
cederam de maneira significativa.
Os juros
futuros e dólar americano estão em forte alta desde janeiro de 2021 e já
mostram alguns “sinais de fraqueza”, especialmente após a subida da Selic. E
esses ativos usualmente têm correlação inversa ao IBOV.
A maioria
dos analistas acredita que o IBOV está descontado e que pode subir fortemente
até o fim do ano.
Cito ainda que
o “acerto” entre os três poderes pode mitigar as bizarrices do executivo no
controle da pandemia. O Presidente do Congresso fez um discurso muito duro
nessa semana “exigindo” medidas mais enérgicas e equilibradas do Governo
federal.
Posto tudo
isso, estou muito otimista com o mercado de ações para os próximos meses.
Todavia, sempre com muita cautela e diversificação, e sem exageros!
O futuro é “quase sempre” imprevisível.
Bons investimentos!
MJR
** As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.