sexta-feira, 26 de março de 2021

IBOV – Atualização Abril 2021

 


Resolvi escrever a newsletter de abril antes do fim de março.

E por um motivo simples: acredito que o IBOV está próximo do fim da correção, que começou em meados de janeiro (11/01/21), e da retomada do movimento de alta.

Graficamente, as periodicidades semanal, diária e 60 minutos indicam esse caminho como o mais provável. O IBOV fechou a semana em 114.780 pontos. Veja os gráficos diário e semanal, respectivamente:





O primeiro passo (e obrigatório) é romper de maneira categórica a faixa dos 116.700 pontos e, por conseguinte, romper a linha de tendência de baixa.

O segundo passo é romper a faixa dos 120.780 pontos e, o terceiro, ultrapassar o topo histórico em 125 mil pontos.

Mas isso não ocorrerá da noite para o dia.

E se a faixa dos 116.700 pontos não for rompida? Daí, poderemos recuar e buscar os suportes citados no post anterior (suporte principal em 105 mil pontos). Apesar de menos provável, essa possibilidade é real.

O cenário externo pode ajudar ou atrapalhar a “vida” do IBOV. Por isso, fique muito atento nos movimentos por lá.

Por último, cito outros aspectos que também sugerem que o movimento do IBOV é pra cima:

Acredito que estamos muito próximos do pico da segunda onda da Covid-19 no Brasil – uma tragédia sanitária sem precedentes.

A vacinação começa a ganhar corpo no Brasil: ontem, 25/3, quase 700 mil pessoas foram vacinadas num único dia. 

Nos países aonde a vacinação acelerou (EUA, Reino Unido e Israel), os índices de mortalidade cederam de maneira significativa.

Os juros futuros e dólar americano estão em forte alta desde janeiro de 2021 e já mostram alguns “sinais de fraqueza”, especialmente após a subida da Selic. E esses ativos usualmente têm correlação inversa ao IBOV.

A maioria dos analistas acredita que o IBOV está descontado e que pode subir fortemente até o fim do ano.

Cito ainda que o “acerto” entre os três poderes pode mitigar as bizarrices do executivo no controle da pandemia. O Presidente do Congresso fez um discurso muito duro nessa semana “exigindo” medidas mais enérgicas e equilibradas do Governo federal.

Posto tudo isso, estou muito otimista com o mercado de ações para os próximos meses. Todavia, sempre com muita cautela e diversificação, e sem exageros!

O futuro é “quase sempre” imprevisível.

Bons investimentos!

MJR 

** As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.




segunda-feira, 1 de março de 2021

IBOV atualização – março 2021

 



Serei breve nos meus comentários.

No curto prazo o IBOV está em clara tendência de baixa.

A correção começou no dia 11 de janeiro de 2021 e seguiu no mês de fevereiro. E para mim ela deverá continuar em março.

Sigo com meu alvo para o IBOV em 105 mil pontos.

Todavia, no patamar atingido na última sexta-feira (110 mil pontos), o índice já poderá começar a reagir. E mais. Várias ações caíram muito nesse período e ficaram atrativas para recompras.

O meu pessimismo atual com o IBOV foi agravado fortemente pela intervenção do Governo Federal na Petrobrás. O mercado não gosta de incertezas e as sequelas poderão ser duradouras.

Assim, continuo esperando por mais quedas nas próximas semanas. Ou pelo menos até surgir um cenário mais claro de reversão.

Por último, reafirmo o meu otimismo com o médio e longo prazo para a bolsa brasileira. Esse pensamento é baseado no mercado internacional (juros baixos e forte injeção monetária pelos bancos centrais), no controle da pandemia (avanço de vacinação), na retomada da economia global a partir do segundo trimestre e na continuidade do bom desempenho das commodities.

Obviamente, meus comentários são apenas expectativas e, nunca, uma certeza de tais movimentos. O cenário pode mudar a qualquer momento. Sempre.

Bons investimentos e não deixe de diversificar sua carteira!

MJR

** As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.