Um dos conceitos mais importantes no mercado de renda
variável é a resiliência de um movimento. Quando um ativo está numa
tendência instalada, de alta por exemplo, é preciso uma força muito maior para
mudar sua rota.
Na última segunda-feira escrevi que o IBOV tinha feito um
sinal de alerta e poderia corrigir por alguns dias. Alarme falso. Subiu
cerca de 4% desde o fechamento daquele dia.
Seguindo os mercados americanos, o índice brasileiro retomou
a alta nos dias seguintes e fechou a semana próximo da máxima (quase 103 mil
pontos) e com alto volume financeiro.
Assim, é provável que a “festa” continue e que o IBOV busque
patamares ainda mais altos nas próximas semanas.
Próximos alvos: 108 mil pontos e depois o topo histórico
(119.593 pontos).
Dentre os principais motivos para a alta do IBOV, cito: a
forte queda da taxa de juros no Brasil (perda da atratividade da renda fixa), o
aumento expressivo do número de participantes na bolsa (quase três milhões de
pessoas), o bom resultado de alguns setores durante a pandemia (varejo e
construção civil), a perspectiva de uma saída mais rápida para a crise
sanitária.
E o mais importante: continuaremos seguindo os passos das
bolsas americanas. Fique atento nos movimentos por lá.
Desta forma, siga o fluxo, mas não deixe de diversificar sua
carteira e mantenha alguns ativos de proteção. E não exagere na dose! O
vento poderá mudar a qualquer momento. E mais. Os resultados do segundo
trimestre, que serão divulgados em breve, poderão acelerar ou mudar os
movimentos atuais.
Bons investimentos.
MJR
As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.
MJR
As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.