sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Topo histórico rompido. E agora José?





Como previsto por mim no último post, o IBOV rompeu o topo histórico, e no dia de hoje fez nova máxima, acima dos 108 mil pontos.

Qual será o objetivo para os próximos dias e semanas?

Sempre que um ativo rompe sua máxima histórica, a previsão para os próximos alvos é uma tarefa mais complicada, pois, teoricamente, não existem “barreiras” ou resistências antigas

Resumindo: caminho livre pela frente.

Usando as projeções de Fibonacci, o próximo alvo seria 110 mil pontos pelo último movimento de alta ou 112 mil pontos baseado na alta de maio a julho deste ano.

Alvos maiores podem ser atingidos ainda em 2019. Eu, particularmente, acredito nisso. 

Palpite? 118 a 120 mil pontos.

Mas, no curtíssimo prazo acho que o IBOV poderá recuar um pouquinho nos próximos dias (pullback), antes de retomar a alta. É preciso tomar “fôlego”. O recuo até a faixa de 104 a 105 mil pontos seria uma correção muito saudável.

Entretanto, não me surpreenderia, se o IBOV continuasse em alta nos próximos dias, sem maiores correções. O movimento ocorrido entre maio e julho deste ano foi de 20%. Na atual pernada de alta “só” temos 8% de ganhos.

A verdade é que a conclusão da reforma da previdência sedimenta de forma definitiva e categórica o controle das contas públicas. As próximas reformas são importantes, mas a principal já foi executada.

A combinação de juros baixos, inflação controlada e ajuste fiscal encaminhado é uma mistura perfeita para a retomada do crescimento, que já está curso.

O ano de 2020 deverá surpreender positivamente muita gente!

A única ressalva – como já comentei inúmeras vezes – é o mercado externo. Uma crise por lá afetará os ativos por aqui, mesmo que de forma mais amena e pontual. Se lá, eles estão num final de ciclo expansão (10 anos), por aqui mal começamos.

A divulgação dos balanços trimestrais e a sazonalidade devem favorecer a caminhada do IBOV.

E mais, nunca se esqueça da força de um BULL MARKET. Siga a tendência!

Aguardemos.

MJR




sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Semana decisiva para o IBOV




Na próxima semana, entre os dias 21 a 25 de outubro, o IBOV terá um momento decisivo.

Como comentei no começo do mês de outubro, o índice se recuperou fortemente após atingir o suporte em 100 mil pontos no começo de outubro (Bingo de novo para quem acompanha o Blog!).

Os dois primeiros alvos citados por mim foram atingidos: 104 e 106 mil pontos. Na verdade a máxima foi de 105.891, mas isso é irrelevante.

Desta forma, o IBOV fez um topo triplo na faixa dos 106 mil pontos: em julho, setembro e outubro.

Aprendi nos últimos 10 anos estudando os gráficos que, qualquer ativo ao fazer um topo triplo, tem uma forte movimentação nos preços pela frente: ou romperá a resistência ou corrigirá fortemente.

Qual será o destino do IBOV em minha opinião?

Acho que o IBOV romperá o topo histórico em breve, talvez na semana que vem. Mesmo sabendo que meu palpite é contrário à opinião de um grande mestre da renda variável, Ivan Sant’Anna. Ele, em postagem recente, acredita que o IBOV já fez a máxima do ano, em julho. Aguardemos.

A correção que começou na última quinta-feira (17/10) deverá ser leve e durar poucos dias, e isso ajudará o IBOV a ganhar força compradora para romper com convicção a resistência. Essa é a minha aposta.

Seguem algumas ponderações que suportam o meu otimismo:


1.      Ao que tudo indica, finalmente, a reforma da previdência será votada e aprovada em segundo turno no dia 22/10. Ufa! Mesmo com todas as lambanças do PSL, o partido do Presidente; as peripécias do comandante e de seus asseclas parecem que não afetarão a área econômica. O Paulo Guedes deveria ganhar um Nobel de Economia.


2.      Após a aprovação da reforma é provável que o fluxo de investimento dos estrangeiros volte de maneira mais intensa.


3.      O dólar americano claramente perdeu o ímpeto de alta dos últimos dois meses. Mesmo com as notícias ruins recentes, a moeda americana não conseguiu atingir novos topos e já mostra sinais de fraqueza.

4.      Na próxima semana teremos o início da divulgação dos resultados das companhias de capital aberto. Vários bons analistas afirmam que teremos gratas surpresas.

5.      O leilão da sessão onerosa do pré-sal deverá ocorrer em novembro, após acordo de partilha da receita, aprovado no Senado na última semana. Isso injetará 100 bilhões nos cofres públicos (União, Estados e Municípios) e na Petrobrás.

6.      A inflação continua controlada. O IPCA de setembro foi muito baixo. E os juros básicos caminham para patamares baixíssimos. Talvez os juros reais no Brasil fiquem negativos. Quem imaginaria isso num passado recente?

7.      Os sinais de retomada do crescimento são notórios. Esqueça a opinião da mídia não especializada. Cito dois exemplos. Empregos: em setembro houve a criação de mais de 157 mil postos de trabalho com carteira assinada, sendo o melhor resultado para o mês desde 2013. Mercado imobiliário: aqui em Goiânia o setor já está “bombando”. Na cidade de São Paulo também. E isso deve está acontecendo em outros centros... O último empurrão para a volta completa do crescimento será a retomada do crédito, pois os Bancos ainda continuam exagerando nos juros.

8.      Lá fora, por enquanto, é improvável uma queda mais brusca dos mercados ainda em 2019. A serenidade temporária no exterior nos favorece. Já para 2020, a história pode ser bem diferente.

9.      Usualmente o último trimestre de cada ano costuma ser positivo para as bolsas de valores. O indicador OBV mostrou um alto fluxo financeiro na última pernada de alta, o que favorece o rompimento do topo histórico. E mais, a tendência do IBOV é claramente de alta desde janeiro de 2016. A única situação gráfica que me incomoda é uma divergência no MACD no gráfico diário. Afora isso, tudo corrobora para o rompimento do topo histórico.




10.  Por último: a ampliação da migração dos investidores de renda fixa para a renda variável será inexorável, incluindo os grandes fundos de investimentos.


Apesar dos ventos favoráveis temos que ter a ciência que o mercado financeiro nem sempre é previsível, e que o Brasil não é para amadores. E mais. Cisnes negros podem surgir a qualquer momento.

Assim, não exagere na dose de otimismo e balanceie sua carteira. Nada de riscos em excesso. E não se esqueça de acrescentar os ativos de proteção.

Bons investimentos!

MJR

As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.






sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Atualização extraordinária




No dia de ontem o IBOV começou em queda e terminou o dia em alta, o que gerou um sinal interessante para a retomada do movimento de alta no gráfico diário. Veja imagem anterior.

A retração de 61,8% de Fibonacci e o fundo ocorrido no começo de setembro seguraram os preços.

Apesar do volume não ter sido muito relevante, foi razoável, ficando na média dos últimos 20 pregões.

E mais. No dia de hoje, tecnicamente, o sinal de ontem foi confirmado pela superação da máxima de ontem.

Esse sinal de recuperação dos preços somente será revertido se perdemos a mínima de ontem, 99.826, no dia de hoje ou nos próximos pregões.

Próximos alvos: 104 mil pontos (média de 20 períodos), 106 mil pontos (topo anterior) e 110 mil pontos (projeção de Fibonacci).

Outros pontos positivos:

O mercado americano também reagiu e isso ajuda o movimento por aqui.

Vários ativos importantes do IBOV estão em zonas de suporte.

O dólar recuou fortemente nos últimos dias.

Bons investimentos!

MJR



quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Atualização – Outubro 2019





Bingo. Acertei de novo.

No dia 19 de setembro escrevi que o IBOV tinha sinalizado uma correção no curto prazo.

Após alguns dias de queda leve, ontem o mercado brasileiro “despencou”.

Os motivos principais foram: a derrota do Governo na votação de um dos destaques no Senado Federal, com perda de quase 80 bilhões no ajuste da previdência, e também o cenário externo nebuloso.

No dia de hoje, o mercado volta a cair (escrevo essa coluna na hora do almoço). Todavia devemos acompanhar de perto o pregão de hoje, pois atingimos o objetivo principal da correção: 100 mil pontos.

Até poderemos cair um pouco mais, pois o nível de 97 mil pontos é outro fortíssimo suporte, mas a perda deste último patamar é improvável.

Assim, é preciso ficar de olho para o surgimento de sinais de compra, hoje e nos próximos dias.

Para os investidores de longo prazo, as correções, como essa, são presentes do mercado.

Aproveite com moderação!

MJR

As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.