Hoje não
quero escrever sobre economia e muito menos de crise, corrupção e política. É
preciso esquecer as mazelas de nossos governantes. A época do ano pede uma
pausa, um descanso, mesmo que fugaz. É tempo de confraternização, esperança e
otimismo. É tempo de compartilhar o sorriso das crianças. É tempo de dividir
com os amigos e familiares as nossas conquistas, alegrias e saudades. É tempo
de sonhar e esperar pelo melhor. Não deixe de curtir os bons momentos. Desejo a
todos os amigos um ano novo repleto de conquistas, com muita saúde, paz, dedicação
e sabedoria para enfrentar os desafios de 2016. Tintim!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
IBOV perde importante suporte
A
sinalização da última sexta-feira foi confirmada no dia de hoje e o forte
suporte do IBOV em 44 mil pontos foi perdido. Apesar do índice ter sido negociado
abaixo deste patamar em 15/08/15, este é primeiro pregão que o IBOV fecha bem
abaixo dos 44 mil pontos, confirmando de maneira inequívoca a perda do suporte.
Como já tinha
escrito várias vezes no blog, eu não acreditava que o IBOV fosse perder os 40
mil pontos, mas agora, infelizmente, a chance é muito significativa. Contudo, é
improvável que aconteça ainda este ano, em virtude do baixo volume financeiro desta
época (final de ano), mas em 2016 não escaparemos.
Os motivos?
As notícias ruins da economia superaram todas as expectativas. As lambanças do Governo
Federal não cessam. É inacreditável. A nomeação de Nelson Barbosa para a
Fazenda é lamentável. A perda do grau de investimento aconteceu. O impeachment foi
amarrado pelo STF. As bolsas mundiais ameaçam uma correção mais forte após a
subida dos juros pelo banco central americano. Assim, existem vários fatores
para derrubar o IBOV ainda mais. Destes, sem dúvida, o mais importante é a
incapacidade do governo criar qualquer perspectiva positiva para a economia
brasileira. Apesar da cotação da bolsa brasileira em dólares estar em níveis
promocionais, voltamos ao ano de 2005, a falta de perspectiva afugenta todos os
investidores.
Perdendo os
40 mil, a bolsa poderá buscar 34 mil pontos. Mais de 20% de queda em relação ao
fechamento de hoje em 43.200. Um desastre! Bom, mas isto não acontecerá de um
dia para o outro. O mais importante é acompanhar a evolução, dia a dia. Outro
aspecto: uma reviravolta no processo de impeachment ou novas revelações da Lava
Jato podem mudar o viés baixista do IBOV.
Aguardemos.
MJR
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
“Presente de Natal” do Supremo Tribunal Federal
Ontem num julgamento estranho e “chapa branca”, o STF nos tirou a esperança de um futuro melhor. O final de ano será melancólico. A pausa de 45 dias na política dará muito fôlego ao governo. Ninguém sabia ao certo se o impeachment prosperaria ou não, mas existia uma luz no final do túnel. Ela foi subitamente apagada num julgamento tendencioso e político. Como um importante jurista comentou no dia de hoje: “o STF não está contente em julgar e quer legislar”. Virou uma guerra pessoal do Eduardo Cunha e da Presidente Dilma. Neste vale tudo, promessa de cargos e “compra” de deputados para eleger o líder do PMDB, entre outras aberrações da política atual, o povo brasileiro está na linha de combate, amargando uma crise profunda e sem fim.
Terminamos o fatídico ano de 2015 esperando um ano vindouro ainda pior. E vai piorar. Pode crer. O Governo Federal não dá uma dentro. A credibilidade foi para o espaço. A corrupção está em todos os cantos deste país. O ajuste fiscal foi por água abaixo. Levy pediu as contas. Vão insistir na “nova matriz econômica do Guido”, ou melhor, da Dilma, que nos levou à maior crise dos últimos tempos. A provável nomeação de Nelson Barbosa para o Ministério da Fazenda é a prova cabal de que os erros da política econômica persistirão.
As agências de rating já rebaixaram o Brasil para junk – lixo. Na verdade, o mercado financeiro já tinha rebaixado. A inflação não cede e com o aumento dos gastos públicos ela aumentará. A taxa Selic, que já está alta (14,25%), aumentará em 2016: para 16% ao ano, quem sabe? A taxa de desemprego vai bater 12%. O dólar continuará nas alturas. Ninguém investirá no Brasil durante este desgoverno. Assim, o próximo ano será muito pior. Quem sabe com esta provável piora econômica, a população saia da zona de conforto e proteste nas ruas com mais entusiasmo. O movimento pró-impeachment do último domingo foi muito tímido. E não é porque a popularidade da Presidente aumentou, pois sua aprovação continua em pífios 8%. É a descrença total com o país. Com certeza isto fortaleceu o governo e suas artimanhas manipuladoras nos bastidores dos três poderes. Se continuarmos calados, estaremos dando carta branca para este governo incapaz e corrupto.
Prepare-se para o pior. Não é suposição. É a pura realidade. Só não vê quem não quer.
MJR
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
O impeachment e a economia
Quem
acompanha o mercado financeiro percebe, e não é novidade para ninguém, que a
possibilidade de impeachment faz muito bem aos ativos de renda variável. Até o
desfecho do processo de impedimento da Presidente, ainda não se sabe a
data final, teremos dias muito voláteis pela frente no mercado de ações, como o
dia de hoje. Volatilidade será a palavra da moda. No curto prazo, a cada passo
pró-impeachment assistiremos altas calorosas do IBOV, enquanto o retrocesso desencadeará
quedas vertiginosas... Até o momento que escrevo, o movimento político a favor
do impeachment é cada vez mais forte, isso é inegável, mas ainda falta a
participação popular. O próximo domingo, 13 de dezembro, pode ser o dia
decisivo. Ironicamente, 13... Será um
caminho bastante sinuoso. O mercado financeiro já é por si só, maníaco-depressivo,
se você oferece mais razões à sua loucura, ele mudará de humor a cada dia. As
emoções comandarão as razões. Faz parte do jogo.
E no médio
prazo, o impeachment é bom ou ruim para a economia e, por conseguinte, para o
mercado de ações?
O simples
fato da concretização do impeachment não muda em nada a situação caótica da
economia. Porém, um fator altera instantaneamente: o retorno imediato da
confiança dos empresários e investidores. Como num passe de mágica. Da noite
para o dia. Será como tirar o “bode da sala”, um alívio. O governo Dilma
enterrou qualquer perspectiva positiva. Por outro lado, o próximo presidente terá
uma trajetória muito difícil pela frente, pois os erros recorrentes dos últimos
anos foram terríveis. Consertar as lambanças do PT não será moleza, mesmo
porque, medidas impopulares precisarão ser tomadas. Mas acredito que o Brasil
tem tudo para atravessar o mar revolto e a tempestade perfeita, com muita harmonia,
solidez e serenidade. O impeachment é traumático, mas será bom para todos (ou
quase todos, pois os larápios estão com a pulga atrás da orelha). Ele fará muito
bem para a saúde econômica dos brasileiros. Tenho convicção!
MJR
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
A esperança não morreu
Ontem à
tarde escrevi um texto (abaixo) que publicaria no começo da noite, mas antes disso,
o “ilustre” Eduardo Cunha detonou a bomba, ou melhor, despertou a esperança em
milhões de brasileiros: o processo de impeachment da Presidente foi acatado. Será
uma longa batalha no Congresso Nacional, mesmo porque o recesso parlamentar
está chegando e atrasará o processo.
Não me
interessa o mérito do impedimento da Presidente. Para mim o mais importante é ficar
livre desta quadrilha incompetente que está dizimando o país. Se ontem, no
momento que eu escrevia o texto, não via a luz no fim do túnel, hoje ela é
clara, límpida e estimulante.
Nós,
brasileiros, precisamos colaborar. Se já tiramos um Presidente eleito, podemos
repetir a dose. Vamos tomar as ruas. Vamos exigir celeridade dos nossos
deputados e senadores. O Brasil só tem a ganhar. Impeachment já!
MJR
MJR
A esperança é a última que morre.
Será?
Há cerca de cinco
semanas escrevi no blog sobre os possíveis destinos do IBOV neste fim de ano.
Tracei algumas hipóteses. As expectativas eram um pouco melhores. Mas desde
então quase não saímos do lugar, ou melhor, subimos, caímos, subimos mais um
pouco e caímos outro tanto, mas na verdade continuamos na mesma, estacionados
entre os 44 e 49 mil pontos. Fica bem claro
no gráfico abaixo, mas a indecisão ainda é o sentimento preponderante entre os
investidores.
O cenário
econômico horroroso e o caos político enterram o mínimo de otimismo no mercado
financeiro. Mesmo diante das barganhas da bolsa, até os investidores
estrangeiros, sedentos por pechinchas, estão cautelosos, aguardando o desfecho
do nosso calvário. Não poderia ser diferente. A cada dia que passa, as notícias
superam as expectativas para pior, é claro. O PIB do último trimestre? O pior dos
últimos 20 anos. Agora a expectativa para 2015 é de queda de 4% para o PIB. E queda
de 3,6% em 2016. Inacreditável. Surreal. Fala-se em depressão econômica e não
mais recessão. Independente do nome, a que ponto a situação chegou!
Enquanto
isso, a batalha imoral no Congresso Nacional beira ao ridículo. Lá, quase todos
estão preocupados apenas em defender o indefensável, seja a tropa da Dilma,
seja a do Eduardo Cunha. Por outro lado, a oposição, em minoria e sem forças, assiste
ao espetáculo circense de camarote. E nós, brasileiros?
Amargando uma
crise disseminada, sem precedentes. Não é invenção dos telejornais, estamos
sentindo no dia a dia dos nossos convivas. Mas mesmo assim, estamos todos
acomodados, quietos, esperando uma solução Divina. Todavia, ela não virá, posso
garantir. Se nada for feito, tudo piorará e seremos obrigados a sair desta zona
de conforto (ou desconforto).
Confesso que
é um sentimento muito ruim ver o país desmoronando e não poder fazer nada. As
empresas brasileiras estão virando pó e serão vendidas a preço de banana para
os estrangeiros. Até os “hermanos” já mudaram a rota nas últimas eleições. E
nós continuamos nas mãos deste incompetente e corrupto governo petista. É
curioso como o mundo dá voltas: a esquerda estúpida preparando o terreno para a
invasão do “capitalismo selvagem”. O
tiro saiu pela culatra.
Mas ainda há
esperança, como Delfim Neto comentou nesta semana: “não temos a competência para acabar com o Brasil”, felizmente. Sobreviveremos
sim, mas será uma árdua e longa travessia, pois ainda não há esperança, nem mesmo
uma tímida e fraca luz no fim do túnel. Paciência!
MJR
MJR
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Fim de linha para o Governo Federal
Nós, brasileiros, estamos numa encruzilhada sem precedentes.
Uma crise econômica profunda, arrastada e dramática, entrelaçada numa crise
política ainda mais avassaladora. Quando parecia que teríamos um final de ano um
pouco mais calmo no cenário político após a “imoral” reforma ministerial, pelo
menos temporariamente, os fatos ocorridos na quarta-feira fizeram emergir todos
os nossos problemas de uma só vez. O Executivo em pânico, atônito e sem
capacidade de governar. Os líderes do Legislativo na mira da operação Lava Jato
e preocupados apenas em salvar suas próprias peles. A economia em frangalhos,
cada dia pior e sem perspectivas de melhora. O que esperar de 2016?
Se nada for
feito, e rápido, tudo pode piorar ainda mais: desemprego, recessão e inflação,
entre outros. Fôssemos nós um país de regime parlamentarista o “Primeiro
Ministro” já teria sido destituído há muito tempo e recomeçaríamos tudo de
novo. Mas não somos. Assim, só temos uma saída: o impeachment da Presidente. Não
há outro caminho. O governo que aí está acabou. Ele não tem mais capacidade de comandar
o país num cenário tão caótico. É preciso cortar o mal pela raiz. O mais rápido
possível. Senão, sangraremos lentamente por mais três anos. Basta!
MJR
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