Desde o topo
no começo de maio, em 58.574 mil pontos, o IBOV vem corrigindo, aliás, uma
correção prevista e saudável, pois no gráfico semanal o índice estava muito
sobrecomprado. De lá para cá foram três semanas de queda e mais duas semanas andando
de lado, entre 52.600 e 54.200 (veja o gráfico). Assim, qual o caminho mais
provável do IBOV para as próximas semanas?
1 – Estamos numa região de fortíssimo suporte entre 52 e 53 pontos: a média móvel de 21, o topo anterior, a linha inferior do canal de alta e a retração de 61,8% de Fibonacci. Os sinais gráficos concordantes são extremamente fortes e poderosos. Desta forma, não acredito que o IBOV perderá os 52 mil pontos. Contudo, se isto ocorrer (e no mercado tudo é possível), a tendência de alta no gráfico ficará ameaçada e o stop deverá ser acionado, haja vista que o próximo suporte está muito longe em 48 / 49 mil pontos.
2 – Por outro lado a superação dos 54.200 sinalizará a retomada da alta no gráfico semanal, rumo aos 58 mil pontos e depois 62 mil. Assim, acredito que o risco retorno é muito interessante (alvo longo e stop curto). As sombras superiores dos candles das últimas semanas, a princípio poderia indicar uma pressão vendedora, porém do meu ponto de vista, pode representar que os compradores estão querendo assumir o controle da situação... Uma característica fascinante da análise técnica no mercado de ações é que ela é muito subjetiva (diferentemente do que muita gente imagina), o que permite várias interpretações, especialmente em momentos como os atuais: “zonas de indefinição”.
3 – Outra possibilidade real é o IBOV ficar por mais tempo dentro da congestão, na faixa entre os 52 e 54 mil pontos. Aqui, após o rompimento dos extremos, para baixo ou para cima, o movimento poderá ser muito amplo.
Assim, apesar dos três cenários distintos, ainda continuo muito otimista com o IBOV para este ano e acho que retomaremos a alta em breve. Só mudarei de ideia se o IBOV perder definitivamente os 52 mil pontos. Aguardemos!
MJR
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