Pelo gráfico
diário, o IBOV está em alta. Após romper o canal de baixa nos dias 17 e 18 de
setembro, o índice segue com muita força. Primeiro objetivo: 82 mil pontos.
Segundo: 88 mil pontos. Terceiro: 94.600 pontos (projeção de Fibonacci).
Na
periodicidade semanal, o rompimento dos 82 mil pontos, gerará um pivot de alta,
ratificando as projeções do gráfico diário.
Até o dia de
hoje, 30/09, as pesquisas apontam um provável segundo turno entre os candidatos
Bolsonaro e Haddad. Sem entrar no mérito de cada candidato, o mercado financeiro
já mostrou que a vitória de Jair Bolsonaro impulsionará o IBOV nos próximos meses.
Há algum consenso
entre os especialistas que atual patamar do IBOV (80 mil pontos) reflete uma
vantagem de 55 a 45% de Bolsonaro sobre Haddad. Posto isto, o resultado das
urnas poderá confirmar as perspectivas gráficas.
E se o
candidato do PT começar a virar o jogo? A bolsa poderá cair fortemente. A perda
dos 74 mil pontos deverá ser o primeiro sinal. Outros suportes imediatos: 69
mil pontos e 60 mil pontos (um recuo ainda mais forte é possível).
E o dólar? Com
a vitória de Bolsonaro a moeda americana cairá num primeiro momento para algo
entre 3,60 e 3,80 reais, segundo alguns analistas. A vitória do PT provocará
uma disparada da moeda: no mínimo 5,0 reais, em minha opinião.
E os juros
futuros? No momento em que eu escrevo os juros futuros para 2025 estão cotados
em 11,75% (lembrando que a Selic está em 6,50%). Os juros seguirão o caminho do
dólar, isto é, se Bolsonaro ganhar, juros em queda, se Haddad vencer, juros em
alta. Simples assim.
Mais uma
vez, o que estou escrevendo é apenas uma constatação de mercado, e não um
julgamento subjetivo. Basta rever as reações do mercado aos últimos acontecimentos,
em agosto e setembro.
O que fazer com
seus investimentos antes das eleições? Pelos motivos acima citados, de uma maneira
simplista e objetiva, acredito que todo investidor deveria ter os seguintes
ativos em carteira: bolsa brasileira, dólares, NTNBs (títulos públicos mistos:
juros prefixados + correção pelo IPCA) e “caixa”. Entende-se por caixa, a aplicação
financeira em renda fixa com liquidez imediata e pós-fixada (Tesouro Selic e
Fundos DI). A composição de cada ativo na carteira dependerá do perfil do
investidor, do horizonte do investimento e do controle emocional. “Sinais,
forte sinais”, como diria um candidato à presidência.
MJR
MJR
* As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.
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