Como eu havia comentado no final de junho, a bolsa estava
prestes a um forte movimento. Tardou mas não falhou. Após uma falha inicial de
rompimento para baixo no dia 7 de julho, o mercado voltou para dentro da congestão
(52 / 54 mil pontos), porém na última sexta (17), o IBOV começou um forte
movimento de queda – já são 8% de queda em apenas 6 dias. Os principais motivos?
O cenário interno horroroso, com destaque para o melancólico anúncio da queda
expressiva da meta do superávit primário, e o fraco desempenho das bolsas
externas: por exemplo, o DJI caiu mais de 3% no mesmo período. Até onde iremos?
Pelo menos no curtíssimo prazo acho que fomos longe demais. Perdemos a faixa dos 50 mil pontos muito facilmente, sem nenhuma resistência (sinal muito ruim). Os próximos suportes são: 48 mil pontos e depois a faixa dos 45 / 46 mil pontos, este último, um fortíssimo suporte: dificilmente o perderemos. Uma curiosidade: o fundo de 2008 (29 mil pontos), no auge da crise internacional, hoje corresponde em dólares, cerca de 44 mil pontos. Portanto, continuo com a minha tese de que não perderemos os 40 / 45 mil pontos, mesmo com todas as mazelas nacionais e importadas. Algumas ações já estão a preço de banana. Até ações de excelentes empresas entraram na dança. Portanto, acredito que estamos vivendo um belo momento para aumentar a carteira de longo prazo! E o curto prazo?
Como o mercado está muito sobrevendido (IFR e distanciamento da MM de 21 períodos) e o candle desta sexta (seta verde) deixou uma sombra inferior (pressão compradora), o mais provável é um repique nos próximos dias. A intensidade deste repique será a pista para as próximas semanas. Um repique mais vigoroso poderá sinalizar um fundo mais consistente em 49 mil pontos, em contrapartida um repique mais tímido poderá acelerar ainda mais a queda, rumo aos próximos suportes comentados.
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