sexta-feira, 28 de junho de 2013

O IBOV pode ter feito o fundo de 2013 nesta semana.


Desvendar o rumo do IBOV nos últimos tempos não tem sido uma tarefa fácil. Sinais positivos se alternam com os negativos. Hoje fechamos o semestre com uma queda de mais de 20%, pior desempenho desde o segundo semestre de 2008, no auge da crise dos subprimes nos EUA. Entretanto, alguns sinais gráficos desta semana sugerem o retorno da pressão compradora e tempos melhores para a Bovespa. No gráfico semanal, após 4 semanas consecutivas de queda acentuada (16%), nesta última semana tivemos uma leve alta com um “candle” de indefinição fora das Bandas de Bollinger, o que sugere o retorno dos preços até a média móvel de 21 períodos nas próximas semanas (hoje em 54.500 pontos). Outros dados também favorecem este ponto de vista: mercado de ações extremamente sobrevendido (IFR = 27); algumas empresas atingiram suportes importantes e já mostram entrada de volume financeiro na ponta compradora (por exemplo, o setor bancário); os próximos balanços do segundo trimestre devem trazer melhores resultados por parte das empresas; e, por fim, todas as notícias ruins sobre o crescimento do Brasil (PIB) e a alta inflacionária, parecem já estar precificadas nas ações. Entretanto, muito cuidado, pois o cenário econômico, interno e externo, ainda é nebuloso. O importante é não perder o fundo recente em 45.400 pontos. O respeito deste patamar pode ser o grande sinal de reversão. Como já dito anteriormente, quem está pensando no longo prazo, é hora de começar a ir às compras. Veja abaixo o gráfico semanal do IBOV. MJR

terça-feira, 25 de junho de 2013


O IBOV continua seu fracasso em 2013

O bom sinal gráfico gerado na última quinta-feira (20/06) foi completamente demolido pelos últimos pregões de baixa. Inclusive, o suporte em 47.700 pontos foi definitivamente perdido, deixando o caminho livre para mais quedas. O próximo forte suporte é por volta dos 30.000 pontos, que corresponde à mínima de 2008 e a correção de 100% de todo o movimento de alta de 2008 a 2010. Será que vamos até lá?

Somente nos últimos 30 dias o IBOV perdeu 20%. No ano 2013 já são 6 longos meses consecutivos de queda, fato extremamente raro no IBOV! Existe uma clara fuga de capital dos mercados emergentes, especialmente do Brasil, por vários motivos. Apenas a título de comparação, o índice americano (DJI) subiu 21% nos últimos 2 anos, enquanto o IBOV recuou mais de 25% (veja gráficos mensais anexos).

Então, o que o pequeno investidor deve fazer? Quem está pensando no longo prazo, a hora é de comprar, pois muitas boas empresas estão com preços convidativos, abaixo do valor de mercado (por exemplo, a VALE apresenta queda de 40% este ano). Outra coisa: o mercado é muito errático em precificar as ações, especialmente em momentos de pânico, exagerando no pessimismo. Entretanto, opte por compras escalonadas, pois provavelmente ainda não chegamos ao fundo. Pensando no curto prazo, o melhor é ficar de fora, pois o mercado está muito volátil e difícil de ser operado. As opiniões dos especialistas são bastante divergentes: alguns acham que o mercado está cansado de cair (sobrevendido), outros imaginam que o apocalipse está próximo. Quem está certo? Somente o tempo nos dirá...




quinta-feira, 20 de junho de 2013

Primeiros sinais de recuperação do IBOV


Hoje o IBOV fez um importante sinal de reversão. Após cair mais de 4% pela manhã, fechou em alta de quase 0,70%, na máxima do dia, gerando um sinal gráfico muito positivo, um candle chamado martelo. Melhor. O sinal foi gerado em cima de um fortíssimo suporte, 47 mil pontos (mínima de 2011), como já comentado, além de apresentar alto volume financeiro, muito acima da média. Outro fator positivo: as principais bolsas do mundo derreteram no dia de hoje, o que valoriza ainda mais este sinal. Confesso que fiquei bastante otimista, porém ainda é muito cedo para comemorar a virada! Confira os detalhes no gráfico diário do IBOV anexo e reveja os comentários anteriores. Ficou curioso sobre análise gráfica... Adquira seu exemplar pelo site www.investircadavezmelhor.com.br. MJR


terça-feira, 18 de junho de 2013

Qual o rumo da BOVESPA para o segundo semestre?


Como comentei há algumas semanas, a situação do índice Bovespa (IBOV) é muito preocupante, especialmente pelo atual cenário econômico interno: baixo crescimento, inflação em alta e grande desconfiança por parte dos investidores. Desde o começo do ano de 2013 estamos na contramão do mercado internacional, lá em forte alta e aqui em baixa, acelerada nos últimos dias. Depois de perdemos os suportes em 55 e 52 mil pontos, estamos próximos a outro fortíssimo suporte – 47.700 pontos, mínima de agosto de 2011. Assim, temos 2 cenários possíveis: começar uma recuperação do índice, haja vista que muitas empresas listadas no IBOV (mais de 25) estão com seus preços abaixo do valor de mercado, ou, perdemos este forte suporte, o que pode provocar uma queda ainda mais importante do índice. A minha opinião é que após 6 meses consecutivos de queda (fato raro), acho que o IBOV começará em breve a sua recuperação. Certeza? Nenhuma, apenas uma expectativa! MJR

terça-feira, 4 de junho de 2013


CDB

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são títulos nominativos emitidos pelos bancos com a finalidade de captar recursos junto aos investidores. Representam uma importante modalidade de investimento em renda fixa e amplamente conhecida pelos investidores. Problemas: baixo rendimento atual, incidência de IOF para aplicações com duração inferior a 30 dias e pesada alíquota de imposto de Renda (até 22,5%).   
Podem ser títulos pré-fixados, ou seja, a remuneração já é conhecida no ato da aplicação, ou pós-fixados, geralmente vinculados à taxa do CDI, ou seja, renderão uma porcentagem pré-estabelecida do DI no ato da aplicação. Desta forma, os CDBs pós-fixados apresentam rendimentos similares aos fundos de investimentos referenciados em DI. Temos também CDBs atrelados a outros indexadores, como por exemplo, ao IPCA, porém são menos comuns.
Os CDBs podem ter prazo de carência de resgate ou apresentar liquidez imediata. Há também o prazo de vencimento do título, ou seja, o valor aplicado e os rendimentos serão resgatados automaticamente para sua conta ao término do contrato.
De uma maneira geral quanto maior o volume financeiro aplicado e maior o tempo de carência, melhor será a taxa de rendimento. Nunca deixe de analisar esta taxa antes de investir, pois ela é muito variável entre os bancos. Procure títulos de bancos sólidos, especialmente quando o valor aplicado ultrapassar o limite garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Bancos menores costumam oferecer melhores taxas, porém o risco de crédito é maior. Grandes investidores também recebem melhores remunerações pelo maior volume financeiro aplicado.

As vantagens do CDB:
  1. Baixo risco de crédito, pois tem garantia do FGC: não se esqueça do limite;
  2. Fácil acesso para a população;
  3. O rendimento é razoável;
  4.  Não tem taxa de administração.
As desvantagens do CDB:
  1. A liquidez pode não ser imediata, pois alguns CDBs pré-fixados o resgate somente é permitido na data do vencimento do título ou após o período de carência;
  2. Tributação de Imposto de Renda e IOF (semelhante aos fundos de investimentos).