terça-feira, 30 de junho de 2015

Prepare-se para o Tsunami: a bolsa vai explodir!



A situação do IBOV continua indefinida. Já são seis semanas consecutivas com o índice situado na faixa entre 52.600 e 54.300. As bandas de Bollinger estão cada vez mais estreitas. Fato incomum no IBOV. Estamos prestes a um forte movimento. É fato. Contudo, um grande problema: para onde iremos? Para cima ou para baixo? Eis uma pergunta de 1 milhão de dólares. Acredito que ninguém saiba. Veja alguns argumentos para os dois cenários:

O mercado vai subir:
O gráfico semanal ainda mostra topos e fundos ascendentes e estamos em cima de um forte suporte.
Vários ativos despencaram recentemente e podem repicar.
Um acordo na Grécia (mesmo que tardio) poderia aliviar os fatores externos.
O índice americano (DJI) após quedas seguidas está num patamar de suporte e poderá repicar. Assim, ajudaria o pobre irmão, o IBOV.
Os péssimos números da economia brasileira já estariam incorporados ao índice.

A bolsa vai cair:
Perdendo o suporte em 52.600 o IBOV poderá começar a desmontar o cenário de alta no gráfico semanal. O próximo suporte está em 48 mil pontos (10% de queda). Um belo movimento de queda.
Os ativos que caíram muito podem continuar a cair mais. Aqueles que não caíram podem pressionar o IBOV.
O fracasso do acordo com a Grécia poderia disseminar ainda mais pessimismo mundo afora, especialmente nos países emergentes.
O suporte no DJI poderá ser perdido e a queda ser acelerada, contaminando os demais mercados.
O fundo atual teria porão, ou seja, nem todos os dados ruins da economia brasileira foram agregados ao IBOV. Ladeira abaixo.

Assim, o que fazer meu amigo? Nada. Absolutamente nada. Aguarde com muita paciência o futuro rompimento e surfe na próxima onda. Ela provavelmente será intensa e longa, seja para qualquer um dos lados. Uma certeza? Não tenho. Uma aposta? Ainda acredito que o mercado vai subir. Quanto apostar? No máximo um cafezinho para amenizar o estresse. Não dá para arriscar mais do que isso. A situação é muito indefinida. Aguardemos. MJR

segunda-feira, 22 de junho de 2015

IBOV está preparando um forte movimento no curto prazo.




O IBOV está numa congestão desde o final de maio (contração nos preços), que determinou um estreitamento das bandas de Bollinger (queda na volatilidade). Portanto, estamos prestes a um forte movimento do IBOV, entretanto está difícil prever para onde o mercado vai, se pra cima ou para baixo. Pelo gráfico semanal a tendência é de alta. Já pelo diário estamos de lado, mas com viés baixista. Então, para onde seguiremos? Não sei, mas hoje aconteceu um fato interessante: a Bovespa se descolou dos principais mercados. Lá tivemos fortes altas. Aqui estamos no zero-a-zero (pequena alta). Decididamente este é um sinal ruim. Contudo, ainda não temos o gatilho de baixa, nem de alta. Assim, o melhor é aguardar e depois seguir o rompimento, seja de alta ou de baixa. Tentar adivinhar a direção do movimento usualmente não é um bom negócio. Agora, seguir uma tendência instalada é uma grande oportunidade. Prepare-se!


domingo, 14 de junho de 2015

IBOV poderá retomar a alta.



Desde o topo no começo de maio, em 58.574 mil pontos, o IBOV vem corrigindo, aliás, uma correção prevista e saudável, pois no gráfico semanal o índice estava muito sobrecomprado. De lá para cá foram três semanas de queda e mais duas semanas andando de lado, entre 52.600 e 54.200 (veja o gráfico). Assim, qual o caminho mais provável do IBOV para as próximas semanas?

1 – Estamos numa região de fortíssimo suporte entre 52 e 53 pontos: a média móvel de 21, o topo anterior, a linha inferior do canal de alta e a retração de 61,8% de Fibonacci. Os sinais gráficos concordantes são extremamente fortes e poderosos. Desta forma, não acredito que o IBOV perderá os 52 mil pontos. Contudo, se isto ocorrer (e no mercado tudo é possível), a tendência de alta no gráfico ficará ameaçada e o stop deverá ser acionado, haja vista que o próximo suporte está muito longe em 48 / 49 mil pontos.

2 – Por outro lado a superação dos 54.200 sinalizará a retomada da alta no gráfico semanal, rumo aos 58 mil pontos e depois 62 mil. Assim, acredito que o risco retorno é muito interessante (alvo longo e stop curto). As sombras superiores dos candles das últimas semanas, a princípio poderia indicar uma pressão vendedora, porém do meu ponto de vista, pode representar que os compradores estão querendo assumir o controle da situação... Uma característica fascinante da análise técnica no mercado de ações é que ela é muito subjetiva (diferentemente do que muita gente imagina), o que permite várias interpretações, especialmente em momentos como os atuais: “zonas de indefinição”.

3 – Outra possibilidade real é o IBOV ficar por mais tempo dentro da congestão, na faixa entre os 52 e 54 mil pontos. Aqui, após o rompimento dos extremos, para baixo ou para cima, o movimento poderá ser muito amplo.


Assim, apesar dos três cenários distintos, ainda continuo muito otimista com o IBOV para este ano e acho que retomaremos a alta em breve. Só mudarei de ideia se o IBOV perder definitivamente os 52 mil pontos. Aguardemos!

MJR

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A correção esperada no IBOV



Como eu havia escrito há 15 dias, o IBOV precisava corrigir no gráfico semanal. De lá para cá foram duas semanas de forte queda. Fechamos na última sexta na mínima da semana, porém com um volume levemente reduzido em relação às semanas anteriores (mesmo com a entrada de muito volume financeiro no final do pregão para ajuste de carteira de grandes investidores). O que esperar para as próximas semanas?

No gráfico semanal estamos em tendência de alta. Esta correção mais aguda não alterou a tendência. 
Segundo a Teoria de Charles Dow, o "Pai da Análise Técnica", "uma tendência somente termina quando há sinais claros de reversão", o que está longe de acontecer por esta periodicidade .

Como o mercado está muito sobrevendido, dificilmente o IBOV perderá esta região sem um repique mais consistente.

Para os mais arrojados, a compra poderá ser feita no gráfico diário, ou seja, no primeiro candle de reversão (altista) acompanhado de bom volume financeiro.

Para os mais cautelosos, espere por um candle de indefinição ou um candle de reversão no gráfico semanal desta na semana. Compre na semana seguinte na superação da máxima.

A compra tem um ótimo risco-benefício, pois “comprar o IBOV” em cima de forte suporte, num estado sobrevendido e dento de uma tendência de alta é um grande negócio. Contudo, compre somente após um sinal claro de reversão e não deixe de usar o stop! Não existem certezas no mercado financeiro!

O suporte principal está em 52 mil pontos: relativo ao topo anterior e a média móvel de 21 períodos. 
Provavelmente, o índice deverá testar esta região nesta semana.

Assim, continuo muito otimista com o IBOV neste ano. Confira um artigo muito interessante que compartilhei no Google+. Um renomado especialista sugere que estamos próximo de um Bull Market, isto é, um mercado prolongado de forte alta no IBOV. Aproveite e prepare-se desde já! Não espere por dicas divinas. Fuja do pessimismo generalizado. Fuja da opinião da maioria.

MJR


*As opiniões postadas aqui são meras posições particulares do autor e não constituem em si recomendações de compra ou venda de ativos.