domingo, 30 de julho de 2017

IBOV – Rumo ao Topo




No final do mês de junho escrevi no blog que previa um movimento de alta para o IBOV em julho, o que de fato ocorreu. Até aqui, 30 de julho, mais de 4% de alta.

Melhor, os gráficos diário e semanal estão alinhados e o mercado deverá buscar o topo do ano em 69 mil pontos nas próximas semanas, talvez ainda em agosto.

Mais uma vez, digo que não será uma trajetória linear e tensões ocorrerão no caminho. Só ficaria desanimado se o mercado perdesse os 64 mil pontos. Outro ponto: o último fundo importante encontra-se distante, em 62 mil pontos. Estamos longe disso e, portanto, seguimos em boa tendência de alta.

É verdade que o cenário político deverá ser agitado, mas somente outra “bomba política” poderia abalar o IBOV. Eu, particularmente, “opero” bolsa e não política. Assim, prefiro confiar nos dados gráficos.

Do ponto de vista de fundamentos de macroeconomia, alguns aspectos são muito relevantes no momento, veja:

1.      A inflação está controlada e abaixo da meta.
2.      O dólar está “comportado”.
3.      Assim, a taxa Selic deverá ceder ainda mais neste ano, atualmente em 9,25% ao ano.
4.      Selic em queda, ações em alta. Uma característica incontestável e histórica do mercado de capitais.
5.      Menos juros >> menor as dívidas das empresas >> maior crédito e maior expansão das empresas >> mais lucros. Simples.
6.      Os bons resultados das empresas de capital aberto no segundo trimestre que estão sendo divulgados devem impulsionar o IBOV.

Um único aspecto que pode dificultar a trajetória de alta do IBOV é uma eventual correção aguda dos índices americanos, o que a meu ver poderá ocorrer em breve.


Aguardemos. Bons investimentos.


sábado, 15 de julho de 2017

Atualização do IBOV e comentários sobre a semana



Há 15 dias comentei que o IBOV começava a reagir no gráfico semanal. Na semana seguinte o IBOV ficou de lado, mas conseguiu superar a máxima da semana prévia, o que gerou compra. Bingo! Nesta última semana o IBOV subiu 5%, fechando acima dos 65 mil pontos.

Apesar do estado sobrecomprado no gráfico de diário (e uma correção deverá ocorrer em breve), os próximos alvos são: 66 mil pontos e o topo do ano em 69 mil pontos. Dependendo do fluxo financeiro poderemos superar este patamar e buscar o topo histórico. Suporte imediato em 64 mil pontos.

Não espere por um movimento linear de alta. Tenha paciência. Os objetivos são buscados de forma lenta, por vezes, em ondas rápidas como a desta semana. Mas essa não é a regra.

A semana:

A aprovação da reforma trabalhista foi uma grande conquista para a sociedade brasileira. Apesar das críticas dos movimentos sindicais, em minha opinião foi um grande avanço, uma bela modernização nas leis, e melhor, os principais direitos trabalhistas foram mantidos. Leia com cuidado a íntegra da reforma e tire suas próprias conclusões. Você verá que a reforma ajudará no retorno dos empregos. Bom para os 14 milhões de desempregados!

Outro ponto marcante da semana foi a esperada condenação do ex-presidente Lula. Se antes eu achava que ele tinha pouca chance nas próximas eleições presidenciais, agora acho que ele foi enterrado politicamente. Mesmo condenado apenas em primeira instância, assim apto a candidatar-se, ao meu ver, a chance dele ganhar a eleição presidencial foi reduzida a pó.

A semana também foi marcada pelo avanço da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Apesar do relatório desfavorável, o Governo ganhou com folga na votação da comissão, após uma manobra política de troca de membros. Agora a votação seguirá para o plenário e ocorrerá no começo de agosto. Temer precisa de apenas 142 votos para barrar a denúncia.

Temer ou Maia? Por enquanto para o mercado tanto faz. Ao que parece, os dois estão comprometidos em manter a política econômica. Assim, o mercado continuará em alta.

Particularmente, mesmo diante das graves denúncias contra Temer, prefiro que ele continue. O que ele fez para o país em apenas 15 meses foi muito mais que os seis anos e meio da Dilma, aliás, ele corrigiu os erros infantis na condução da política econômica e recolocou o país nos trilhos. Basta ver os dados econômicos atuais: inflação controlada, juros em queda, dólar estável e atividade econômica começando a reagir (a recessão está ficando para trás). O emprego voltará em breve.

Meu único receio é a queda da equipe econômica. Isso sim poderia levar o Brasil ao caos. Porém, felizmente, por enquanto é uma hipótese improvável. Tomara que eu esteja certo.

MJR