O índice Bovespa continua “encaixotado” na faixa entre 92.000
e 97.500 pontos.
Se o IBOV romper a resistência no gráfico diário fará um
pivot de alta e o mais provável seria a continuidade da alta rompendo definitivamente
os 100 mil pontos.
Por outro lado, se perdemos o suporte imediato, poderíamos
buscar níveis ainda mais baixos, já comentados nos meses anteriores.
Em cenários de indefinição, como o atual, é praticamente
impossível definir o rumo do IBOV no curto prazo. É preciso aguardar sinais
mais claros de rompimento dos extremos da congestão.
Definitivamente, o mercado financeiro está esperando a definição
do andamento da reforma da previdência no congresso. É consenso que alguma
reforma passará. Mas não sabemos qual? Que nível de economia para os cofres
públicos nos próximos anos?
E o congresso parece estar alheio à estagnação econômica. Ao
invés de dar celeridade nas discussões, o que vemos é muita morosidade. É
inacreditável. Nessa semana do feriado de primeiro de maio, praticamente não
teremos atividades em Brasília. Parece piada, mas não é!
Outro agravante para o IBOV: a sazonalidade! Os meses de
maio costumam ser muito ruins para o mercado de ações mundo afora,
especialmente por aqui nos últimos anos. E mais: o mercado americano está em
alta há quatro meses. Se lá “azedar”, aqui possivelmente seguiremos juntos.
Posto isto, confesso que continuo pessimista para o IBOV no
curto prazo. Apenas o rompimento dos 97.500 / 100 mil pontos (com volume
financeiro) me faria mudar de ideia por agora. Eu, particularmente, não
acredito que isso ocorra nesse momento. Mas, no mercado de ações tudo é
possível.
Por outro lado, meu otimismo para o longo prazo permanece intacto.
O IBOV ainda tem muito chão pela frente. A tendência de alta no gráfico semanal
continua firme e forte. Veja:
Um fator que pode (ou não) ajudar no desempenho de curto
prazo do IBOV é a onda de publicação dos balanços corporativos do primeiro
trimestre nos próximos dias.
Aguardemos.
MJR
* As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.
MJR
* As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.