Apesar da forte
tendência de alta do IBOV desde o final de janeiro de 2016, nos últimos dois
meses o índice está “de lado”, oscilando entre 55 e 60 mil pontos – hoje fechou
em cerca de 58.700 pontos. Assim, por enquanto, o IBOV não mostrou força para
buscar os 62 mil pontos, nem para recuar até os 54 / 55 mil pontos.
A maioria
dos analistas e gestores do mercado concorda que o viés é de alta para o último
trimestre de 2016, mas muitos discordam se, teremos ou não, uma correção mais
aguda antes da retomada da alta. Confesso que ainda não tenho uma opinião
formada, mas se fosse para “apostar”, acho que o IBOV fará uma nova pernada de
alta em breve, sem grandes recuos.
Para o pequeno
investidor de longo prazo, passado o processo de impeachment, esta indefinição
de curto prazo tem pouca importância. Chegou a hora de montar uma carteira de
longo prazo (ou aumentar a exposição) visando os próximos 5 anos. Se a economia
brasileira se recuperar (e ela vai recuperar), a bolsa vai “bombar”. Desta
forma, a assimetria é muito interessante. Se o IBOV cair, a queda será pequena,
mas se subir, a alta deverá ser intensa (150 mil pontos?). Excelente risco-benefício.
Portanto, compre ações aos poucos, mensalmente, aproveitando os momentos de
queda, e monte uma bela carteira com bons ativos.
Alvos para o IBOV em 2016: 60, 62 e 68 mil pontos. Na minha opinião, o alvo mínimo é 62 mil pontos.
E os suportes? O suporte mais próximo está em 56.500 pontos. Depois, vem o
fortíssimo suporte na faixa 54 e 55 mil pontos, que dificilmente será perdido, mas
se for, a próxima parada será em 48 mil pontos. Este patamar, se violado, retira
o IBOV da tendência de alta no gráfico semanal – situação muito improvável pelo
cenário atual.
* As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.
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