quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Topo histórico – Aqui estamos!



No momento em que escrevo o IBOV está cotado a 500 pontos de romper o topo histórico. Comecei no mercado financeiro em 2008 e o topo ocorreu justamente no meu primeiro ano. Lá se vai quase uma década.

O rompimento é uma questão de tempo: pode ser hoje, na próxima semana, no próximo mês ou no próximo ano, mas ele ocorrerá.

A situação econômica do país é infinitamente melhor em 2017 do que em 2014 (início da crise). Veja alguns dados recentes:

·         IPCA em 2017: 1,64% (o menor desde 1994).
·         A Taxa Selic deverá ser reduzida para 8,25% no dia de hoje (e vai cair mais até o fim do ano).
·         O PIB cresceu por dois trimestres seguidos: saímos da recessão!
·         O desempregou recuou em 2017 segundo últimos dados da PNAD.
·         Produção e vendas de carros aumentaram.
·         Setor de construção civil começa a estancar a “sangria”.
·         A “bolsa empresário” foi barrada com a aprovação da TLP no congresso nacional. Agora os juros do BNDES não terão os subsídios de outrora. Era uma vergonha: vide grupo JBS.
·         Reforma trabalhista aprovada.
·         Privatização em pauta.
·         Falta ainda a reforma da previdência, mas que pode ser retomada em breve, mesmo que mais branda.
·         Além de outros bons dados da economia. Nem a baderna política em BSB atrapalhará a retomada do crescimento.

Posto isto, fica claro que estamos recomeçando um novo ciclo de prosperidade econômica no Brasil. A crise fez com que as empresas melhorassem a eficiência. Com a retomada do crescimento todos os segmentos da sociedade ganharão: empresas (maior faturamento), acionistas (lucros), Estado (impostos) e a população (criação de novos empregos e melhores salários).


O IBOV subirá muito mais nos próximos anos. Essa é a maior probabilidade. Neste Bull Market somente uma catástrofe poderia mudar este rumo. E essa catástrofe tem nome: a eleição de um político que pregue o retorno da “nova matriz econômica”. Uma hipótese remota. Por último, sempre é bom lembrar que mesmo nos mercados em forte alta, correções agudas ocorrem. E desta forma não deixe de proteger seus ganhos. Existem maneiras fáceis para tal finalidade. Basta um pouco de dedicação.

MJR


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