Basicamente temos dois mercados de ações: o integral e o
fracionário. No integral, os ativos são negociados em lotes padronizados,
comumente em lotes de 100 ações. No fracionário, as ações podem ser negociadas
em qualquer quantidade. O grande problema do mercado fracionário é a menor
liquidez, o que gera grande spread (diferença) entre as ofertas
de compra e venda. Assim, evite operar neste mercado. Por outro lado, o mercado
fracionário é importante em algumas situações, por exemplo: após a aquisição de
ativos numa oferta pública de ações (IPO) ou na bonificação de ações, onde
teremos uma posição em números “quebrados”, precisaremos deste mercado para
equilibrar nossa posição, ou seja, retornar à proporção dos lotes padronizados.
Obviamente, quando a disponibilidade financeira não for suficiente para
aquisição de um lote inteiro de ações, a única opção
será participar deste mercado. Entretanto, nestes casos, acho que o melhor caminho
é o investidor aguardar, juntar mais capital e adquirir o lote padrão. Uma
opção é comprar cotas de fundos de índices, como o BOVA11, que replica o IBOV.
Como a metodologia de cálculo do IBOV mudará em 2014, a tendência é que ele
tenha um ótimo desempenho nos próximos anos. Outra alternativa para os
pequenos investidores é a compra de cotas de fundos de ações. Independente da
escolha, o mais importante é começar a investir e planejar o futuro o quanto
antes! MJR
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