O custo de oportunidade representa o valor renunciado em
relação à melhor alternativa não escolhida. De uma maneira geral, em quase tudo
na vida, quando fazemos uma escolha renunciamos às outras possibilidades
existentes. Em economia, o termo custo
de oportunidade do dinheiro refere-se exatamente ao valor renunciado em
virtude da escolha de outra opção de investimento. Portanto, ele está presente
em todas as transações financeiras realizadas. Desta forma, qualquer
investimento sempre deve ser comparado com a “taxa” de oportunidade vigente num
determinado país. Esta nada mais é do que a hipotética remuneração do dinheiro
pela taxa básica de juros do Banco Central (taxa SELIC). Quando renunciamos aos
investimentos vinculados à taxa SELIC, estamos “deixando de ganhar” esta
remuneração básica, que teoricamente não exigiria nenhum esforço do investidor,
pois é oferecida facilmente pelo principal agente do mercado financeiro, o Governo
Federal. Portanto, todas as demais operações financeiras para serem
consideradas efetivas (lucrativas), devem oferecer um melhor resultado. Um
exemplo: quem aplicou no índice BOVESPA
em maio de 2008 (73 mil pontos) e manteve o investimento até agora (54 mil
pontos – outubro de 2013), está perdendo, além do prejuízo inerente a operação
(quase 30%), a remuneração oferecida pela taxa SELIC nestes cincos anos (cerca
de 10% ao ano – rendimento renunciado). Um prejuízo monumental!
MJR
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