terça-feira, 7 de março de 2017

PIB do Brasil recua 3,6% em 2016. E daí, qual a novidade?



Está nas manchetes dos principais jornais brasileiros que o PIB do Brasil recuou fortemente por mais um ano seguido (3,8% em 2015 e 3,6% em 2016), acumulando uma queda de quase 8% em dois anos. A maior dos últimos 70 anos.

Mas, daí eu te pergunto: qual a novidade? Nenhuma. É uma notícia velha e amplamente esperada pelo mercado. Sem grande importância atual. Essa longa recessão é fruto da lambança da nova matriz econômica proposta por Guido e Dilma desde 2011. Felizmente são águas passadas.

Devemos esquecer esta tragédia o quanto antes. Bola para frente. Já há sinais claros de melhora do cenário econômico. Desde a posse da nova equipe econômica, os números da economia melhoram de forma substancial. Veja:

1.     
Juros básicos: caíram de 14,25% para 12,25%. E vão cair muito mais ao longo do ano de 2017. Isso tem um impacto fenomenal no crescimento econômico: melhoria do crédito, redução da dívida pública, etc.


2.     
Inflação controlada e no centro da meta (4,5%).


3.     
Exportações em alta. A balança comercial está em forte superávit.


4.     
O dólar americano recuou de 4,25 para pouco mais de 3,10 reais.


5.     
A bolsa brasileira subiu mais de 60% desde o final de janeiro de 2016, refletindo o otimismo dos investidores com a economia.


6.     
Aliás, o otimismo está em alta entre os empresários e investidores.


7.     
Se antes tínhamos queda no PIB, a expectativa é de uma pequena alta para 2017. E para 2018, a projeção é de mais de 2%.

8.     
E os empregos? Eles demorarão um pouco mais a voltar. São os últimos a serem afetados no começo da crise, como em 2014, e são os últimos que se recuperarão. Essa é a lei natural numa crise instalada.

As reformas fiscais e os gastos públicos tiveram avanços importantes nos últimos 10 meses, e precisamos de muito mais. A reforma da previdência é primordial. Não será fácil, pois os setores privilegiados no sistema atual vão espernear. Mas sempre é bom lembrar que mais de 60% dos aposentados recebem apenas um salário mínimo e não serão afetados pela reforma. É preciso coibir as distorções dos que ganham muito, dos marajás da previdência e daqueles que se aposentam muito cedo. As regras atuais estão completamente ultrapassadas. Se antes a expectativa média de vida era de pouco mais de 50 anos, agora é maior que 72 anos.

Posto isso, fica claro que devemos esquecer o passado recente e pensar no futuro. Não tenho dúvida, a situação vai melhorar no médio prazo, e muito. Pare de lamentar o passado e prepare-se para a retomada do crescimento. A foto da revista The Economist é antiga, mas ela é perfeita para o cenário atual.

MJR

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