Após uma
longa congestão e queda na volatilidade desde meados de março, o IBOV está preparando
um forte movimento. E, em minha opinião, o movimento será de alta. Antes de citar
algumas razões do meu otimismo, preciso comentar que ainda estamos “prensados”
na faixa entre 83 e 86 mil, e apenas o rompimento destes extremos confirmará o
início do próximo movimento.
Veja as razões:
1. Mesmo com a significativa correção do
mercado americano nas últimas semanas e a saída de capital estrangeiro da bolsa
brasileira, o IBOV não teve força para cair de forma contundente.
2. O DJI pode sinalizar alta para as próximas
semanas, se conseguir romper a LTB (linha de tendência de baixa: linha vermelha
oblíqua tracejada no gráfico abaixo). Isso deverá impulsionar o mercado nacional.
3. O IBOV também está próximo de romper
a LTB no gráfico diário (veja gráfico inicial).
4. Uma das agências de risco melhorou a nota
do Brasil na última segunda-feira.
5. A inflação continua mostrando sinais
de fraqueza o que favorece mais cortes de juros. O IPCA de março foi o menor
dos últimos 25 anos.
6. A prisão do ex-presidente Lula na
última semana diminui a chance da eleição de um candidato populista.
7. Várias ações importantes do IBOV corrigiram
de maneira importante nas últimas semanas e começam a mostrar sinais de reação.
8. A VALE3 e a PETR4 começaram este
processo no dia de hoje, especialmente a primeira (veja abaixo). Falta apenas a
reação das ações dos Bancos.
9. O cenário político em Brasília está
domado e as eleições ainda estão distantes.
10. O único entrave poderia vir do
Supremo Tribunal Federal, alterando a regra de prisão em segunda instância. Eu,
particularmente, não acredito nesta hipótese, mas no Brasil tudo é possível.
Posto isto,
o ideal é que você se prepare para a próxima pernada da bolsa. Fique atento aos
limites de 83 e 86 mil pontos. O rompimento deles será o gatilho. Espere pelo
melhor e prepare-se para o pior. O mercado quase sempre é imprevisível.
MJR
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