O IBOV terminou o mês de maio de forma muito semelhante ao
mês de abril – alta acima de 8%.
Impulsionado pela forte alta das bolsas americanas, o IBOV
seguiu em alta em maio, contrariando as minhas expectativas para uma possível correção.
Uma coisa importante: apesar do meu pessimismo, recomendei a
manutenção da posição em bolsa. Sugeri apenas uma redução.
Tudo que eu escrevi no começo de maio está valendo para junho.
Após um mês nada mudou. Releia o comentário.
Confesso que ao ver o IBOV próximo dos 90 mil pontos e comparar
com a atual realidade econômica fico com muito receio dos próximos capítulos.
Mas, plagiando um analista técnico, graficamente o IBOV está
em alta e só não ver quem não quer (pelo menos por enquanto).
E curiosamente ainda continuamos dentro de uma "cunha
ascendente", já descrita em abril, e que é um padrão baixista. Também é verdade
que estamos perto de rompê-la e anular tal figura. Quem sabe nessa terça!
E mais. Existem sinais claros de divergência de alta: MACD, OBV,
etc.
Resumindo, mantenha sua posição em bolsa, mas não deixe os
seguros de lado e diversifique sua carteira.
Mesmo com as altas de abril e maio ainda estamos longe do
topo histórico. Cerca de 35% abaixo.
Continuamos grudados no movimento das bolsas americanas. Lá
o índice NASDAQ (ações de tecnologia) teve uma recuperação em “V”, e praticamente
voltou ao patamar pré-Covid.
Se subir lá, subiremos por aqui, e vice-versa. Mas, aqui
estamos com o "freio de mão puxado".
E mais, para complicar, no Brasil um evento de cauda poderá surgir a qualquer momento: piora da crise política!
Para finalizar, lembre-se: o mercado de ações costuma subir
de escada e cair de elevador.
Aproveite o momento de euforia, mas com muita parcimônia.
Be aware!
As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.
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