quarta-feira, 1 de julho de 2020

Julho 2020. Momento decisivo para o IBOV: ou vai ou racha!




Desde o último post, em 07 de junho, o IBOV caiu, subiu e voltou ao mesmo patamar: 95 / 96 mil pontos. Todavia, no mês de junho tivemos mais uma alta expressiva, cerca de 8%.

O que esperar para o mês de julho?

Na minha opinião, graficamente, estamos num divisor de águas.

Logo acima dos preços atuais, em 98 / 99 mil pontos, temos uma fortíssima resistência: além dos dois toques recentes, ali se encontra a média móvel de 200 períodos e a retração de 61,8% de todo o movimento de queda do primeiro trimestre de 2020. Veja:



Assim, se o IBOV conseguir romper essa faixa e superar os 100 mil pontos, o índice deverá buscar patamares ainda mais altos nos próximos meses, e quem sabe testar o topo histórico em 120 mil pontos.

Caso contrário, o IBOV poderá ficar “andando de lado”, entre 90 e 98 mil pontos, ou mesmo recuar até o outro suporte em 83 mil pontos. 

Assim, temos dois cenários possíveis e totalmente opostos, mas a realidade é essa. No mercado, nem sempre os caminhos são claros.

E o mais importante e inegável, mesmo com as incertezas da pandemia, as bolsas de valores mundo afora estão fortes. Outra coisa me parece certa: continuaremos seguindo o desempenho de Wall Street. Se lá subir, subiremos; se lá cair, cairemos; possivelmente em intensidades diferentes. Exceto, se o clima político pegar fogo por aqui.

Assim, o ideal é que você esteja preparado para os dois cenários e, principalmente, seguir o fluxo. Não reme contra a maré. Eu, particularmente, gostaria que o mercado caísse para melhorar o risco / retorno dos investimentos em renda variável, e ganhar força para novas escaladas. Mas, nem sempre o mercado faz o que a gente quer.

Por último, um palpite: se eu tivesse que apostar em qual caminho o IBOV seguirá no curto prazo, mesmo sabendo que as bolsas estão muito resilientes na alta, eu apostaria na queda antes do rompimento da barreira (seria como ganhar fôlego para um rompimento mais confiável). Meu sentimento é baseado em dois fatores: a divergência pelo indicador MACD (favorecendo a queda) e porque o IBOV ainda não fez uma correção significativa desde o fundo em 75 mil pontos.

E mais, mesmo achando que o IBOV poderá corrigir no curto prazo, acredito fortemente que romperemos os 100 mil pontos ainda no ano de 2020.

Todavia, como já dito, se o IBOV romper a resistência dos 100 mil pontos nos próximos dias eu seguirei o fluxo. Faça o mesmo.

Bons investimentos.

MJR




As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos. E mais. O investimento no mercado de renda variável pode gerar prejuízos.


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