segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Atualização: Tesouro Direto e Bovespa



Tesouro Direto

1 – Desde a semana passada já estão disponíveis os novos títulos prefixados do TD. Saíram aqueles com vencimento em 2018 e 2021, e entraram os títulos com vencimento em 2019 e 2023.

2 – Os fundamentos são os mesmos. Os títulos mais curtos são menos susceptíveis a Selic, portanto mais conservadores e menos arriscados. Os mais longos carregam maior risco, mas garantem um retorno alto por mais tempo. Qual escolher? Opte pelos dois, mantendo os prós e contras.

3 – Na semana passada o Copom decidiu manter a taxa básica de juros, contrariando a maior parte dos economistas, pois a inflação está acima do teto da meta de 6,5%. Assim, desde a última quinta os juros futuros (DI) desabaram. Quem comprou os títulos prefixados antes do Copom está ganhando dinheiro (ágio na venda antecipada).

4 – Hoje alguns noticiários comentam que o BC pode reduzir a taxa de juros ainda este ano, o que favoreceria o aumento de posição em títulos prefixados desde já. Tenho muita dúvida se haverá queda na Selic ainda este ano, pois a inflação está firme e forte; a não ser que o BC “chutou o balde” em relação ao controle do processo inflacionário.

5 – De qualquer forma, vale a pena se posicionar em títulos prefixados e indexados ao IPCA. Na atual conjunta o Tesouro Selic está perdendo espaço.

Bovespa

1 – Em dezembro comentei que o IBOV perdeu o suporte em 44 mil pontos e eu projetava o IBOV a 35 / 36 mil pontos. De lá para cá, até a última terça, o índice tinha perdido quase 20%. Fomos até 37 mil pontos.

2 – Na última terça comentei que o IBOV não respondia a estímulos. Um paciente moribundo. Porém, na quarta o IBOV começar a despertar do sono profundo. Na sexta-feira fez um forte movimento de alta (4,6%).

3 – Será um repique ou uma reversão? Ainda não dá para afirmar, mas me parece que é reversão: alta muito forte, acompanhada de forte volume financeiro e superação da média móvel de 21 períodos. Mas é preciso aguardar a formação de um pivot de alta no gráfico diário (topos e fundos ascendentes).  Ainda estamos numa tendência de baixa, porém a alta recente ainda tem fôlego.

4 – Quais as próximas resistências (alvos do IBOV)? 41.660 e 42.730 (nas retrações de 50 e 61,8% de Fibonacci da última pernada de baixa) e a forte resistência em 44 mil pontos (fundo prévio perdido).


Aguardemos os próximos capítulos, MJR.

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