Tesouro Direto
1 – Desde a semana passada já estão disponíveis os novos
títulos prefixados do TD. Saíram aqueles com vencimento em 2018 e 2021, e entraram
os títulos com vencimento em 2019 e 2023.
2 – Os fundamentos são os mesmos. Os títulos mais curtos são
menos susceptíveis a Selic, portanto mais conservadores e menos arriscados. Os
mais longos carregam maior risco, mas garantem um retorno alto por mais tempo.
Qual escolher? Opte pelos dois, mantendo os prós e contras.
3 – Na semana passada o Copom decidiu manter a taxa básica
de juros, contrariando a maior parte dos economistas, pois a inflação está
acima do teto da meta de 6,5%. Assim, desde a última quinta os juros futuros (DI)
desabaram. Quem comprou os títulos prefixados antes do Copom está ganhando
dinheiro (ágio na venda antecipada).
4 – Hoje alguns noticiários comentam que o BC pode reduzir a
taxa de juros ainda este ano, o que favoreceria o aumento de posição em títulos
prefixados desde já. Tenho muita dúvida se haverá queda na Selic ainda este
ano, pois a inflação está firme e forte; a não ser que o BC “chutou o balde” em
relação ao controle do processo inflacionário.
5 – De qualquer forma, vale a pena se posicionar em títulos
prefixados e indexados ao IPCA. Na atual conjunta o Tesouro Selic está perdendo
espaço.
Bovespa
1 – Em dezembro comentei que o IBOV perdeu o suporte em 44
mil pontos e eu projetava o IBOV a 35 / 36 mil pontos. De lá para cá, até a
última terça, o índice tinha perdido quase 20%. Fomos até 37 mil pontos.
2 – Na última terça comentei que o IBOV não respondia a
estímulos. Um paciente moribundo. Porém, na quarta o IBOV começar a despertar do
sono profundo. Na sexta-feira fez um forte movimento de alta (4,6%).
3 – Será um repique ou uma reversão? Ainda não dá para afirmar,
mas me parece que é reversão: alta muito forte, acompanhada de forte volume financeiro
e superação da média móvel de 21 períodos. Mas é preciso aguardar a formação de
um pivot de alta no gráfico diário (topos e fundos ascendentes). Ainda estamos numa tendência de baixa, porém
a alta recente ainda tem fôlego.
4 – Quais as próximas resistências (alvos do IBOV)? 41.660 e
42.730 (nas retrações de 50 e 61,8% de Fibonacci da última pernada de baixa) e
a forte resistência em 44 mil pontos (fundo prévio perdido).
Aguardemos os próximos capítulos, MJR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário