Como
previsto, o IBOV após romper o topo histórico no final de outubro, buscou os
110 mil pontos no começo de novembro, 109.671 para ser preciso, e depois recuou
nas últimas semanas. Uma correção natural!
Encontrou
suporte na faixa dos 105 / 106 pontos (antigo topo histórico), e desde a última
quinta-feira (21) subiu fortemente, mais de 2,6% em dois dias.
O índice
está seguindo à risca o Bull Market. Ao que tudo indica buscaremos os 113 a 115
mil pontos ainda neste ano – projeção de Fibonacci. E melhor. Não descarto uma
esticada ainda maior até os 120 mil pontos.
Sempre é bom
ressaltar que até o momento os estrangeiros ainda entraram na bolsa brasileira.
A alta do IBOV está concentrada nos investidores locais. Mas, segundo
reportagem da Infomoney desta semana, vários bancos americanos importantes já
indicaram exposição à bolsa brasileira acima da média.
No cenário
doméstico a situação está ficando cada vez melhor. No mês de outubro tivemos a
maior criação de empregos para o mês nos últimos tempos. Os números da produção
industrial também foram ótimos. É a economia local mostrando sinais claros de
reação.
Mais uma
vez, repito, o ano de 2020 pode surpreender muita gente. Um crescimento do PIB
acima dos 4% é possível. Aguardemos.
Um acordo comercial
temporário entre os americanos e os chineses pode sair a qualquer momento, e
isso favorecerá os países emergentes.
Outro ponto
importante: nos últimos meses as ações de empresas médias e pequenas estão com
desempenho superior às blue chips, e isso é mais uma prova do apetite do
investidor. Num Bull Market, primeiro andam as grandes empresas e depois as
outras. Assim, diversifique seu portfólio.
Uma maneira fácil de investir em
pequenas empresas é comprar o ativo SMAL11, que é um ETF de pequenas empresas.
Você investe em várias empresas comprando apenas um ativo.
Ainda vejo
como maior risco o cenário externo: final do ciclo de alta nos países
desenvolvidos (o mais longo da história), o menor crescimento global, as
eleições americanas em 2020 e o acirramento da guerra comercial EUA-CHina.
Um risco
possível, mas ainda improvável, é uma “contaminação” no Brasil das recentes
revoltas populares em países vizinhos. Um quadro mais sério poderia aniquilar a
retomada do crescimento no Brasil. Mas, ao que tudo indica, essa possibilidade,
por enquanto, me parece remota. Tomara.
MJR
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