sábado, 23 de novembro de 2019

IBOV retoma a alta.




Como previsto, o IBOV após romper o topo histórico no final de outubro, buscou os 110 mil pontos no começo de novembro, 109.671 para ser preciso, e depois recuou nas últimas semanas. Uma correção natural! 

Encontrou suporte na faixa dos 105 / 106 pontos (antigo topo histórico), e desde a última quinta-feira (21) subiu fortemente, mais de 2,6% em dois dias.

O índice está seguindo à risca o Bull Market. Ao que tudo indica buscaremos os 113 a 115 mil pontos ainda neste ano – projeção de Fibonacci. E melhor. Não descarto uma esticada ainda maior até os 120 mil pontos.



Sempre é bom ressaltar que até o momento os estrangeiros ainda entraram na bolsa brasileira. A alta do IBOV está concentrada nos investidores locais. Mas, segundo reportagem da Infomoney desta semana, vários bancos americanos importantes já indicaram exposição à bolsa brasileira acima da média.

No cenário doméstico a situação está ficando cada vez melhor. No mês de outubro tivemos a maior criação de empregos para o mês nos últimos tempos. Os números da produção industrial também foram ótimos. É a economia local mostrando sinais claros de reação.

Mais uma vez, repito, o ano de 2020 pode surpreender muita gente. Um crescimento do PIB acima dos 4% é possível. Aguardemos.

Um acordo comercial temporário entre os americanos e os chineses pode sair a qualquer momento, e isso favorecerá os países emergentes.

Outro ponto importante: nos últimos meses as ações de empresas médias e pequenas estão com desempenho superior às blue chips, e isso é mais uma prova do apetite do investidor. Num Bull Market, primeiro andam as grandes empresas e depois as outras. Assim, diversifique seu portfólio. 

Uma maneira fácil de investir em pequenas empresas é comprar o ativo SMAL11, que é um ETF de pequenas empresas. Você investe em várias empresas comprando apenas um ativo.

Ainda vejo como maior risco o cenário externo: final do ciclo de alta nos países desenvolvidos (o mais longo da história), o menor crescimento global, as eleições americanas em 2020 e o acirramento da guerra comercial EUA-CHina.

Um risco possível, mas ainda improvável, é uma “contaminação” no Brasil das recentes revoltas populares em países vizinhos. Um quadro mais sério poderia aniquilar a retomada do crescimento no Brasil. Mas, ao que tudo indica, essa possibilidade, por enquanto, me parece remota. Tomara.

MJR



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