Estive refletindo nos últimos dias... Após a leitura de
vários artigos sobre o atual estágio da economia brasileira, escritos por
economistas e especialistas renomados, resolvi elencar e resumir as principais medidas
que deveriam ser tomadas pelo Governo Federal com o intuito do país retomar o
crescimento sustentável para os próximos anos. Seguem elas:
1 – A mudança imediata da equipe econômica: não tem outro jeito, a credibilidade do atual Ministro da Fazenda é nula. Tudo que poderia dar errado, deu – gastos públicos em alta, crescimento pífio do PIB, inflação crescente, desconfiança geral dos empresários e investidores, sejam eles, locais ou estrangeiros.
2 – O modelo de crescimento da economia baseado exclusivamente
em consumo, proposto nos últimos anos pelo governo Lula e Dilma, já se esgotou.
Sem falar que a explosão do consumo aumentou o endividamento das famílias
brasileiras. Medidas pontuais de redução de impostos não funcionam mais:
ninguém vai comprar um carro, uma geladeira ou um fogão todo mês!
3 – O combate vigoroso e sistemático à inflação. O aumento da
taxa básica de juros (SELIC) e a restrição do crédito são necessários. São
remédios amargos, mas fundamentais, não há outro caminho. A inflação é
devastadora para todas as classes sociais, especialmente para os mais
desfavorecidos. Não podemos flertar novamente com os velhos tempos de
hiperinflação, como os vividos no fim do Governo Militar, do Sarney e Collor. O
Plano Real foi uma grande conquista e devemos defendê-lo a todo custo.
4 – Uma redução drástica dos gastos públicos: o atual Governo
Federal é gastador, corrupto e ineficiente. A população está na rua e não é à toa...
Não precisamos de plebiscito. Precisamos de eficiência nos gastos e um
pragmático combate à corrupção!
5 – O aumento dos investimentos nos setores público e privado.
Estima-se que para o Brasil voltar a crescer 5% ao ano é preciso ter uma taxa
de investimento de pelos menos 25% do PIB. No ano passado esta taxa foi de apenas
18%. Investimentos em infraestrutura são prementes e cruciais: estradas, ferrovias,
portos, aeroportos, geração de energia, etc. Investimentos de longo prazo em
educação e tecnologia mudarão definitivamente a qualidade de vida da população.
6 – A criação de fortes incentivos fiscais aos investidores da
bolsa de valores, especialmente para aplicações de médio e longo prazo. Não
existe país próspero sem um mercado de ações forte. Os recursos captados pelas
empresas na bolsa tem baixo custo, o que favorece novos investimentos, aumento
da arrecadação do Governo Federal, crescimento do país, geração de empregos e
maior renda para a classe trabalhadora. No Brasil menos de 0,5% da população
aplica diretamente na Bolsa. Nos Estados Unidos mais da metade da população o
faz. Empresas devem ser estimuladas a participarem da bolsa, através da redução
dos custos para a abertura de capital. Esta mentalidade precisa mudar, mesmo
que de maneira paulatina.
7 – O fim das constantes intervenções do Governo Federal nas
companhias de capital aberto, especialmente naquelas parcialmente controladas
pelo Planalto. O efeito é sempre maléfico. Vejam os exemplos da Petrobrás, das Elétricas,
etc. As regras e os contratos precisam ser respeitados.
8 – Por último, e talvez a mais complexa medida: uma reforma
tributária drástica, visando principalmente desonerar o custo “Brasil” de
produção. Chega de tantos impostos! Chega dos famigerados encargos trabalhistas
abusivos! Não há como o setor privado crescer de forma sustentável com a proibitiva
carga tributária vigente no país.
Sei que são medidas difíceis de serem tomadas, por vezes impopulares, mas seriam imprescindíveis para mudar o rumo do nosso país. Se você concorda, compartilhe estas ideias! MJR
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