terça-feira, 9 de julho de 2013

Ideias para mudar o rumo da economia brasileira.


Estive refletindo nos últimos dias... Após a leitura de vários artigos sobre o atual estágio da economia brasileira, escritos por economistas e especialistas renomados, resolvi elencar e resumir as principais medidas que deveriam ser tomadas pelo Governo Federal com o intuito do país retomar o crescimento sustentável para os próximos anos. Seguem elas:

1 – A mudança imediata da equipe econômica: não tem outro jeito, a credibilidade do atual Ministro da Fazenda é nula. Tudo que poderia dar errado, deu – gastos públicos em alta, crescimento pífio do PIB, inflação crescente, desconfiança geral dos empresários e investidores, sejam eles, locais ou estrangeiros.
2 – O modelo de crescimento da economia baseado exclusivamente em consumo, proposto nos últimos anos pelo governo Lula e Dilma, já se esgotou. Sem falar que a explosão do consumo aumentou o endividamento das famílias brasileiras. Medidas pontuais de redução de impostos não funcionam mais: ninguém vai comprar um carro, uma geladeira ou um fogão todo mês!
3 – O combate vigoroso e sistemático à inflação. O aumento da taxa básica de juros (SELIC) e a restrição do crédito são necessários. São remédios amargos, mas fundamentais, não há outro caminho. A inflação é devastadora para todas as classes sociais, especialmente para os mais desfavorecidos. Não podemos flertar novamente com os velhos tempos de hiperinflação, como os vividos no fim do Governo Militar, do Sarney e Collor. O Plano Real foi uma grande conquista e devemos defendê-lo a todo custo.
4 – Uma redução drástica dos gastos públicos: o atual Governo Federal é gastador, corrupto e ineficiente. A população está na rua e não é à toa... Não precisamos de plebiscito. Precisamos de eficiência nos gastos e um pragmático combate à corrupção!
5 – O aumento dos investimentos nos setores público e privado. Estima-se que para o Brasil voltar a crescer 5% ao ano é preciso ter uma taxa de investimento de pelos menos 25% do PIB. No ano passado esta taxa foi de apenas 18%. Investimentos em infraestrutura são prementes e cruciais: estradas, ferrovias, portos, aeroportos, geração de energia, etc. Investimentos de longo prazo em educação e tecnologia mudarão definitivamente a qualidade de vida da população.
6 – A criação de fortes incentivos fiscais aos investidores da bolsa de valores, especialmente para aplicações de médio e longo prazo. Não existe país próspero sem um mercado de ações forte. Os recursos captados pelas empresas na bolsa tem baixo custo, o que favorece novos investimentos, aumento da arrecadação do Governo Federal, crescimento do país, geração de empregos e maior renda para a classe trabalhadora. No Brasil menos de 0,5% da população aplica diretamente na Bolsa. Nos Estados Unidos mais da metade da população o faz. Empresas devem ser estimuladas a participarem da bolsa, através da redução dos custos para a abertura de capital. Esta mentalidade precisa mudar, mesmo que de maneira paulatina.  
7 – O fim das constantes intervenções do Governo Federal nas companhias de capital aberto, especialmente naquelas parcialmente controladas pelo Planalto. O efeito é sempre maléfico. Vejam os exemplos da Petrobrás, das Elétricas, etc. As regras e os contratos precisam ser respeitados.
8 – Por último, e talvez a mais complexa medida: uma reforma tributária drástica, visando principalmente desonerar o custo “Brasil” de produção. Chega de tantos impostos! Chega dos famigerados encargos trabalhistas abusivos! Não há como o setor privado crescer de forma sustentável com a proibitiva carga tributária vigente no país.


Sei que são medidas difíceis de serem tomadas, por vezes impopulares, mas seriam imprescindíveis para mudar o rumo do nosso país. Se você concorda, compartilhe estas ideias! MJR

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