Como eu já tinha comentado nas últimas semanas, o IBOV parece
que está marcando o fundo em 44.100 pontos – hoje (16/07/13) fechamos em 46.869
pontos, uma distância razoável de mais de 5,0% do patamar citado. Ainda é muito
cedo para afirmar tal fato, mas há vários motivos para acreditar que a longa
tendência de baixa de 2013 – seis meses – pode estar perto do fim. O mercado
ficou extremamente sobrevendido e, por conseguinte, muito atrativo para
compras. Várias ações já começaram a sinalizar compras – pivot de alta no
gráfico diário. Entretanto, a situação gráfica do principal índice nacional ainda
é complicada e requer bastante precaução, por dois simples motivos: a tendência
no gráfico semanal ainda é de baixa e o volume financeiro neste último movimento
de alta foi pequeno. Assim, turbulências ainda são previstas. Lembre-se: não
podemos perder o fundo supracitado, caso contrário, voltamos ao olho do
furacão. Todavia, o respeito deste fundo, em caso de novo teste, pode ser um
grande sinal... Outro aspecto importante: o cenário econômico ruim parece estar
totalmente precificado: baixo crescimento do PIB, inflação persistentemente
alta e elevação da taxa básica de juros. A futura divulgação dos resultados das
empresas listadas na Bovespa, referentes ao segundo trimestre de 2013, pode ser
o combustível extra para movimentos mais bruscos da bolsa. Dados recentes do
crescimento da China vieram acima das expectativas. O programa de estímulos do
Governo Americano possivelmente permanecerá por algum tempo. Com tudo isso,
chegamos à conclusão que tempos melhores estão por vir. Será? MJR
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