sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

2015 – O ano da virada?



Primeiro dia útil do ano, a bolsa brasileira começa os trabalhos com o pé esquerdo, queda de mais de 3%, e o pregão nem terminou! Mas hoje não vou escrever sobre os problemas crônicos da economia brasileira e nem sobre o desempenho pífio do mercado acionário nos últimos dois anos. Esqueçamos o pessimismo (ou o realismo) e concentremos no otimismo. Olhemos para o futuro, para frente. A virada de um ano para o outro é sempre um momento propicio para tal atitude. Precisamos de novas ideias, de novos conceitos, de novas perspectivas e de novas esperanças. A quem diga que estamos longe do fundo do poço e que tudo pode piorar. Não acredito nesta premissa. Veja uma série de dados que podem indicar uma mudança iminente de rumo da economia nacional e que será refletida diretamente no mercado de ações:

1.
       Finalmente, o Governo Federal resolveu tratar a doença com o medicamento correto. Antes, o Governo sequer reconhecia o problema. Depois, insistiu com remédios equivocados ou com doses homeopáticas. A nomeação de Joaquim Levy é a maior prova da mudança destes conceitos. Porém, é preciso mais, muito mais. Precisamos de mais medidas concretas e acertadas... Estou convicto: elas virão.
2.
       Muitos alertam que o ano de 2015 será difícil. Nem eu e nem ninguém discute esta afirmação, porém isto já foi precificado pelo mercado financeiro. Agora a cada nova medida efetiva do Governo Federal, a cada acerto e a cada correção dos desvios crônicos da economia, o mercado sentirá alívio e melhorará as perspectivas futuras.
3.
       Com o rumo certo da economia teremos o retorno da confiança dos empresários e dos investidores, além do retorno da esperança de todos os brasileiros. Aos poucos os bons investimentos voltarão. É uma questão de tempo. Será uma jornada longa, porém saborosa. Cada conquista será comemorada.
4.
        As medidas corretas do Governo Federal poderão salvar o rating do Brasil (grau de investimento). Isto é crucial para o total reestabelecimento da economia tupiniquim. Em breve, vou escrever sobre o assunto de maneira pormenorizada.
5.
       Existe um pânico exagerado no mercado financeiro sobre um eventual aumento dos juros americanos, atualmente em zero. Não tenho dúvidas: os juros subirão em breve. Contudo, acredito que o efeito sobre o Brasil será menor que os analistas predizem.  É verdade que o crédito internacional ficará mais caro (proporcional ao aumento da taxa de juros americana) e parte do capital investido nos países emergentes poderá retornar aos Estados Unidos. Todavia, se os outros fatores positivos acima comentados forem concretizados, os efeitos aqui serão bem menores que o previsto.
6.
       O mercado de ações anda na frente da economia real. Sempre. O pessimismo dos últimos dois anos no IBOV (queda de 20%) foi concretizado em dois anos sem crescimento significativo da economia brasileira. Porém, o gráfico mensal do IBOV pode estar sinalizando uma alta para os próximos anos (mais detalhes na próxima coluna).


Assim, estou otimista e acredito em dias melhores. Desejo a todos um ótimo Ano Novo.

Bons investimentos. MJR

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