Segundo o relatório desta semana da Eurasia Group, uma das maiores consultorias do mundo, a chance da
Presidente Dilma não terminar o mandato é de 75%, via impeachment ou via TSE.
A situação econômica do país é caótica e se deteriora a cada
dia, pois não há governo. Todas as atenções do governo estão voltadas para barrar o
impeachment ou para livrar o ex-presidente Lula da cadeia. Que se danem os milhões
de desempregados, os inadimplentes, os empresários falimentares e a população
em geral, à exceção dos apadrinhados políticos, dos movimentos sociais financiados
pelo dinheiro público e dos que vivem agarrados nas tetas do governo. Este governo
não está nem aí para o restante do povo!
O Brasil está literalmente parado e a caminho do calote. Algo
precisa ser feito, e urgentemente, senão o cenário econômico vai piorar ainda mais.
Sim, é possível, se nada for feito, tudo vai piorar. Não é suposição, é fato!
Um novo governo, minimamente comprometido com o país e com o
ajuste das contas públicas, trará ânimo ao mercado e confiança aos empresários
e investidores. A retomada do crescimento poderá ser rápida. Uma aliança
suprapartidária poderá tirar o país do marasmo e do fundo do poço. Se a votação
favorável ao impeachment for maciça no plenário da câmara dos deputados, este suposto
cenário ficará ainda mais consistente, enterrando de vez o governo moribundo.
Caso contrário, se o governo for derrotado por uma pequena diferença, ele ainda
terá forças para levar o processo de impeachment para o “tapetão” (STF), dificultando
as medidas emergenciais que precisam ser tomadas.
Por outro lado, caso a presidente consiga barrar este
primeiro processo de impeachment, a governabilidade será quase nula e novos
processos de impedimento da presidente serão colocados em pauta – o pedido da
OAB está na gaveta do presidente da câmara. O governo perdeu o apoio popular há muito tempo (10% de
aprovação) e recentemente perdeu o apoio do PMDB, o maior partido do congresso.
Busca freneticamente a apoio dos partidos nanicos, através da barganha de cargos, porém eles não têm quase nada a oferecer, além
do voto contrário ao impeachment, é claro. Atualmente, o governo tem bem menos que
200 votos na câmara, o que não garante a aprovação de medida alguma. A maioria
simples na câmara é de 257 deputados, portanto nada passará no congresso nacional.
Continuaremos parados. Posto isto, fica claro que neste cenário a situação
econômica tende a piorar e soluções populistas decretadas por medidas
provisórias acelerarão o processo de deterioração. Será o verdadeiro caos!
A chamada terceira via: a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE – motivos não faltam, pois os “delatores premiados” comprovaram em depoimento, de forma inequívoca, a presença de dinheiro sujo na campanha de 2014, o que por si só determina a cassação. Daí, novas eleições presidenciais seriam convocadas. Apesar de teoricamente ser a melhor saída para o Brasil, o processo poderá ser longo e a crise econômica se aprofundará no curto e médio prazo. Será uma sangria lenta e inexorável!
MJR
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