No último post sinalizei que o IBOV estava prestes a
corrigir, após uma expressiva valorização entre meados de dezembro e o fim de janeiro.
O pregão do dia 06/02 sinalizava que uma correção mais forte
havia chegado – queda de quase 4% num único dia. Mas contrariando a expectativa,
em seguida, a bolsa apresentou boa recuperação e tocou no topo histórico
novamente.
Alguns pensaram que a bolsa romperia os 100 mil pontos. E
mais uma vez isso não aconteceu. Pior, ontem no último dia do mês, o IBOV
voltou a cair forte.
Resumindo: sem vontade de cair e sem força para subir.
Terminamos o mês de fevereiro com uma queda singela de 1.9%.
O que esperar de
março?
Continuo com o mesmo pensamento, a bolsa deverá corrigir um
pouco mais. Meu alvo ainda continua em 90
mil pontos (no dia de hoje o IBOV fechou em 94.603 pontos).
Esse recuo seria muito importante para retirar o estado
“sobrecomprado” de vários ativos, para a realização de lucros dos comprados desde
dezembro e para atrair novos compradores.
Sempre é bom relembrar que mesmo na vigência de um BULL
MARKET de longo prazo, as correções são inexoráveis. Os ruídos da aprovação ou não
da reforma da previdência afetarão pontualmente o IBOV. Dias de euforia seguidos
de dias de depressão, e vice-versa. Faz parte do jogo.
Mas o fator mais importante continua: é quase consenso entre
os investidores e analistas que “alguma” reforma passará no Congresso ainda em
2019. E isso será o combustível final para acelerar e prolongar o nosso BULL
MARKET.
O cenário atual de juros baixos, inflação controlada e
retomada do crescimento é um caminho livre para o retorno dos lucros e das margens
das empresas listadas em bolsa, além de facilitar novos investimentos e reduzir
o custo da dívida – um ciclo virtuoso!
Cenário externo: fator agravante (ou não)! As bolsas
americanas subiram mais de 20% desde o fundo em dezembro de 2018, e já mostram algum
cansaço. Se lá corrigir, nosso mercado deverá seguir o movimento.
Posto isso, resumo meus comentários em duas frases. O BULL
MARKET continua intacto. Esse hipotético recuo da bolsa brasileira não assustará,
e melhor, abrirá uma nova oportunidade de compra em vários ativos.
Por último, apenas na perda definitiva dos 83 mil pontos, a
forte tendência de alta do IBOV poderia ficar ameaçada. O que, neste momento,
me parece muito improvável.
Bons investimentos.
MJR
* As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.
* As opiniões postadas no blog são apenas posições do autor sobre o tema, e não constituem em si, recomendações de compra ou venda de ativos.
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